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Bolsonaro vê com “preocupação” entrada na pauta de reajuste ao Judiciário

Projeto, aprovado em agosto pelo STF, deve ser colocado em votação, em regime de urgência, nesta tarde no plenário do Senado

Reajuste do Judiciário deve ser colocado em votação, em regime de urgência, nesta tarde no plenário do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reajuste do Judiciário deve ser colocado em votação, em regime de urgência, nesta tarde no plenário do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 12h11.

Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 13h27.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (7) que vê com "preocupação" a possível aprovação do reajuste dos salários no Judiciário e incluindo aumento também para a Procuradoria-Geral da República, para 2019. O projeto deve ser colocado em votação, em regime de urgência, nesta tarde no plenário do Senado.

"Espero que o Parlamento, por sua maioria, decida da melhor maneira possível essa questão", disse Bolsonaro, após tomar café da manhã no Comando da Aeronáutica. "Obviamente não é o momento [para esse aumento de despesa]."

A declaração de Bolsonaro ocorreu antes de ele se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Em agosto, o STF aprovou um reajuste de 16% no salário dos ministros da Corte, para 2019. O salário atual é de R$ 33,7 mil e com o aumento passará para R$ 39,3 mil por mês. Conforme o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o eventual aumento terá impacto mensal de R$ 18,7 milhões (R$ 243,1 milhões em um ano).

Crise

O presidente eleito se antecipou à reunião que faria com a equipe de transição e chegou de helicóptero ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) onde funciona o gabinete, a menos de 8 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.

Bolsonaro reiterou que deve haver uma responsabilidade conjunta em busca de soluções para a crise instalada no país. "Está em jogo o futuro do Brasil. Estamos em profunda crise ética, moral e econômica e a responsabilidade tem que ser divida por todos. Não vai ser uma pessoa que vai salvar o Brasil, é um conjunto de pessoas e nesse conjunto estão todos os integrantes dos três Poderes."

Pela manhã, o presidente eleito foi recebido pelo alto-comando da Aeronáutica. Ele estava acompanhado do vice-presidente eleito, general Antônio Mourão, e do general Augusto Heleno, que deve ser nomeado ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Eles conversaram sobre interesses da Força Aérea Brasileira e o funcionamento do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

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