Brasil

Bolsonaro sobre Lei do Abuso: Não vai ser veto populista, e sim necessário

Presidente destacou que pretende atender ao seu "Centrão" com lei do abuso de autoridade, citando ministros Sergio Moro, Tarcísio de Freitas e Paulo Guedes

Jair Bolsonaro: presidente vetará pontos da lei do abuso (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: presidente vetará pontos da lei do abuso (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 10h38.

O presidente Jair Bolsonaro disse que os vetos que pretende fazer na Lei de Abuso de Autoridade não terão viés "populista". Bolsonaro também destacou que pretende atender ao seu "Centrão", citando os ministros da Justiça, Sergio Moro, da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e da Economia, Paulo Guedes. O presidente tem até o dia 5 de setembro sancionar o texto aprovado no Congresso, com ou sem vetos.

"Eu vou te adiantar: vou atender o meu Centrão. O meu Centrão é o Moro, é o Paulo Guedes e o Tarcísio", declarou o presidente na manhã desta sexta-feira, 30. "Não vai ser um veto populista, vai ser um veto necessário, que faça justiça. Nós reconhecemos que existe em alguns casos o abuso de autoridade. Mas não queremos é interferir no trabalho do combate à corrupção que é importantíssimo no Brasil", afirmou.

Bolsonaro voltou a destacar que, entre os pontos a serem vetados está o artigo 17 do texto, que caracteriza como abuso "submeter o preso, internado ou apreendido ao uso de algemas ou de qualquer outro objeto que lhe restrinja o movimento dos membros, quando manifestamente não houver resistência à prisão, internação ou apreensão, ameaça de fuga ou risco à integridade física do próprio, da autoridade ou de terceiro".

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroPaulo GuedesSergio MoroTarcísio Gomes de Freitas

Mais de Brasil

Mega-Sena acumula mais uma vez e prêmio vai a R$ 76 milhões

Rio 11ºC graus? Capital fluminense tem manhã mais fria do ano nesta quarta; veja temperatura

Suspensão de compra de petróleo russo pode ser moeda de troca em negociações com EUA

Se EUA não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar quem queira, diz Lula sobre tarifas de Trump