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Bolsonaro sanciona lei que cria a 1ª universidade federal de seu governo

Nova unidade é um desdobramento da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT) e terá sede em Araguaína

Solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal (Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

Solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal (Marcos Corrêa/PR/Reprodução)

EF

Eduardo F. Filho

Publicado em 9 de julho de 2019 às 11h07.

Última atualização em 10 de julho de 2019 às 10h33.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), primeira universidade federal de seu governo, segundo publicação do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (09)

A UFNT é um desmembramento do campus da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT), criada em 2000, e terá sede e foro no município de Araguaína, Estado do Tocantins. 

Em vídeo divulgado na tarde desta segunda-feira (08) nas redes sociais do programa de rádio "A Voz do Brasil", Bolsonaro afirmou que o objetivo da nova instituição é "ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária, caracterizando sua inserção regional".

E ainda completou: "É a primeira [universidade] do nosso governo e será uma forma diferente, mas diferente no bom sentido, de encarar o ensino público no nosso país. O Tocantins merece". Assista: 

Com a nova lei, cursos, alunos e cargos dos campi de Araguaína e Tocantinópolis vão ser automaticamente transferidos para a UFNT. Outras duas unidades também serão criadas e se chamarão Xambioá e Guaraí.

Hoje, a Fundação Universidade Federal do Tocantins tem cerca de 20 mil alunos e por volta de 50 cursos presenciais de graduação, entre licenciaturas, bacharelados e cursos tecnológicos.

A criação da universidade foi aprovada no Congresso Nacional no dia 12 de junho deste ano. Na ocasião da aprovação no plenário, a relatora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), disse que a nova universidade faria diferença para os jovens de diversas regiões e estados que circundam o Tocantins.

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