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Bolsonaro retira sonda depois de cirurgia na bexiga e deve ter alta

Presidente havia passado por operação para extração de um cálculo na bexiga na sexta-feira no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; quadro é estável

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)

MS

Marcelo Sakate

Publicado em 26 de setembro de 2020 às 12h57.

Última atualização em 26 de setembro de 2020 às 14h16.

O presidente Jair Bolsonaro passou por procedimento neste sábado, 26, para a retirada de uma sonda na vesícula, que havia sido colocada após passar por cirurgia para extração de um cálculo na bexiga na sexta-feira, segundo o Hospital Albert Einstein.

O presidente deve receber alta médica ainda neste sábado, de acordo com declaração do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, a jornalistas em frente ao hospital.

De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital nesta manhã, Bolsonaro tem "ótima evolução clínica" desde a cirurgia e está sem febre e sem sangramentos.

"Foi retirada a sonda vesical para que ele urine espontaneamente. O paciente está recebendo hidratação oral e caminhando fora do quarto", afirma o boletim.

De acordo com a CNN Brasil, Bolsonaro disse à emissora que deve ter alta neste sábado.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, publicou no Instagram uma foto em que o presidente aparece sorrindo vestindo uma camisa do Ferroviário do Ceará, equipe que disputa a Série C (terceira divisão) do Campeonato Brasileiro. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, divulgou no Twitter uma foto de Bolsonaro na cama do hospital com a primeira-dama sentada ao seu lado.

"Nosso presidente @jairbolsonaro passa bem, com recuperação rápida e sem intercorrências. Deus te abençoe!", escreveu o ministro.

A cirurgia de Bolsonaro, de 65 anos, foi feita na manhã de sexta-feira, durou 1h30 e transcorreu sem intercorrências, disse o hospital na véspera.

O cardiologista Leandro Echenique, um dos responsáveis pelo tratamento de Bolsonaro, disse, ainda na sexta, que o cálculo retirado da bexiga do presidente tinha 4,5 centímetros, maior do que mostravam os exames pré-operatórios.

Após ser esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro passou por quatro cirurgias relacionadas ao ataque. A primeira, de emergência, em Juiz de Fora (MG), onde ocorreu o atentado contra ele. Depois foram intervenções realizadas em São Paulo, para desobstrução intestinal, retirada de uma bolsa de colostomia e correção de uma hérnia.

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