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Bolsonaro reconhece vitória de Biden nas eleições americanas

O presidente reconheceu o fim das eleições norte-americanas nesta terça, em sua conta no Twitter

Bolsonaro foi um dos últimos presidentes a reconhecer a vitória de Biden (Alan Santos/PR/Divulgação)

Bolsonaro foi um dos últimos presidentes a reconhecer a vitória de Biden (Alan Santos/PR/Divulgação)

KS

Karina Souza

Publicado em 15 de dezembro de 2020 às 17h23.

Última atualização em 15 de dezembro de 2020 às 17h34.

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu, há pouco, a vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas. O anúncio aconteceu por meio da conta do presidente no Twitter.

Em seu breve pronunciamento, o presidente brasileiro ressaltou a relação entre Brasil e Estados Unidos, mencionando a "integração econômico-comercial em benefício de ambos os povos".

 

Em programa de TV, Bolsonaro afirmou que o governo havia feito "agora há pouco" o "comunicado" ao presidente Joe Biden e declarou que "não cabe esperar mais".

"Já dei start para Ernesto Araújo comunicar (o reconhecimento da vitória)", disse o presidente. "Vamos fazer com ele (Biden) cada vez mais a aproximação". "Se delegados reconheceram (a vitória de Biden), não cabe esperar mais", disse.

Leia a íntegra da nota do Itamaraty:

"Cumprimentos do Presidente Jair Bolsonaro ao Presidente-Eleito dos EUA Joe Biden

O Presidente Jair Bolsonaro transmite a seguinte mensagem ao Presidente-Eleito Joe Biden após o anúncio dos resultados da votação no Colégio Eleitoral dos EUA:

- Saudações ao Presidente Joe Biden, com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo "a terra dos livres e o lar dos corajosos".

- Estarei pronto a trabalhar com V. Exa. e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos."

Bolsonaro foi um dos últimos presidentes em todo o mundo a reconhecer a vitória de Biden. Com o anúncio, Kim Jon-Un passa a ser o único governante a não cumprimentar o novo presidente norte-americano.

Vacina contra covid-19

Bolsonaro disse que não vai tomar a vacina contra a covid-19. A declarção foi dada ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band. Ele já foi diagnosticado com a doença em julho, mas cientistas ainda não sabem por quanto tempo as pessoas ficam protegidas de se infectar novamente. Bolsonaro ainda afirmou que "vai dar sinal verde" para qualquer imunizante contra a doença que tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Inicialmente, o presidente manifestou resistência à Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês e o Instituto Butantã, ligado ao governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro. Nos últimos dias, porém, o governo federal tem afirmado que vai adquirir todos os imunizantes que tenham registro da Anvisa.

Sobre tomar a imunização, Bolsonaro tem repetido que não haverá obrigatoriedade de tomar a vacina, tema que será discutido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana. A postura é diferente de outros líderes, como os ex-presidentes americanos Barack Obama, George Bush e Bill Clinto, que disseram que pretendem tomar o imunizante com cobertura das TVs, como forma de aumentar a confiança da população.

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