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Bolsonaro recebe flores e visita do pastor Silas Malafaia

Família do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado como torturador e morto em 2015, enviou buquê de rosas brancas

Pastor Silas Malafaia: Pastor disse que tomou café com Bolsonaro, conversou sobre as dificuldades do país e fez uma oração pelo candidato (Reprodução YouTube/Reprodução)

Pastor Silas Malafaia: Pastor disse que tomou café com Bolsonaro, conversou sobre as dificuldades do país e fez uma oração pelo candidato (Reprodução YouTube/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de outubro de 2018 às 11h01.

Com bandeiras, camisetas e gritos de apoio, dezenas de simpatizantes do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, já estavam, nas primeiras horas de hoje (27), posicionados em frente ao condomínio onde ele mora, na Barra da Tijuca. Na rua em frente, simpatizantes buzinaram e colocaram a mão para fora dos carro.

A segurança no local está reforçada - um edifício vizinho ao condomínio, inclusive, contratou mais pessoal.

Logo cedo, um entregador de flores deixou na portaria um buquê de rosas brancas. Abordado pela reportagem da Agência Brasil, o funcionário confirmou que eram destinadas a Bolsonaro com os cumprimentos da família do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. O militar, apontado como torturador e morto em 2015, é citado de forma elogiosa pelo candidato do PSL.

Pouco antes, o pastor Silas Malafaia deixou o local, depois de uma visita de 20 minutos. Malafaia disse que tomou café com Bolsonaro, conversou sobre as dificuldades do país e fez uma oração pelo candidato. Segundo ele, Bolsonaro não vive o clima de vitória, mas de concentração nos últimos momentos antes do segundo turno.

"O povo brasileiro sabe que Haddad representa a maior história de corrupção da história do Brasil. O povo brasileiro tem memória. Vai colocar um corrupto no poder? Mas não tem festa, não tem clima de já ganhou. Estão trabalhando. A eleição é o povo que decide", afirmou o pastor.

Questionado sobre a pauta evangélica, Malafaia lembrou ter celebrado o casamento de Bolsonaro com Michelle, mas destacou que o candidato não é evangélico e que a pauta social está nas mãos do Congresso. "Se eu pensasse que a vitória de Boslonaro é para atender anseios de evangélicos seria muito medíocre."

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