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Bolsonaro quer suspender bandeira de escassez hídrica da conta de luz

A bandeira escassez hídrica foi anunciada pelo governo em 31 de agosto para financiar as usinas térmicas em meio à crise hídrica

Bolsonaro durante Fórum da Rota da Fruticultura da RIDE/DF. (Alan Santos/PR/Flickr)

Bolsonaro durante Fórum da Rota da Fruticultura da RIDE/DF. (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2021 às 07h47.

Última atualização em 15 de outubro de 2021 às 07h47.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 14, que vai determinar ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque a reversão da bandeira "escassez hídrica", taxa adicional cobrada sobre a conta de luz dos brasileiros.

"Dói a gente autorizar o ministro Bento decretar bandeira vermelha, dói no coração, sabemos as dificuldades da energia elétrica. Vou pedir para ele... Pedir, não, determinar a ele que volte à bandeira normal a partir do mês que vem", disse o chefe do Executivo no evento Conferência Global 2021 - Millenium, organizado por evangélicos.

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A bandeira escassez hídrica foi anunciada pelo governo em 31 de agosto como forma de financiar o acionamento de usinas térmicas em meio à crise hídrica, que compromete os reservatórios. "Deus nos ajudou agora com chuva, estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade", disse o presidente, no evento, sobre a situação.

Bolsonaro participou presencialmente do evento, mesmo após ter dito nesta noite, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que está no "auge de uma gripe". Neste momento de pandemia de covid-19, a recomendação de especialistas é adotar o isolamento social em caso de sintomas gripais, ao menos até um teste que descarte a infecção pelo novo coronavírus. Até o momento, o Palácio do Planalto não informou novos testes do presidente.

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