Brasil

Bolsonaro quer privatizar áreas em praias do Rio, Bahia, SC e Alagoas

Projeto piloto contempla áreas do Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas e Santa Catarina e inclui venda de ativos inalienáveis, segundo jornal

Presidente Jair Bolsonaro (Andressa Anholete/Getty Images)

Presidente Jair Bolsonaro (Andressa Anholete/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2021 às 12h42.

Última atualização em 9 de maio de 2021 às 13h01.

O governo de Jair Bolsonaro pretende vender áreas públicas em praias e ilhas brasileiras para grupos de empresário, com o intuito de fomentar o turismo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Além de imóveis à beira-mar para a construção de hotéis e resorts, o governo também estaria interessado em conceder ativos inalienáveis, como faixas de areia, áreas de ilhas e espelhos-d'água, onde seriam feitos píeres e marinas. 

Segundo a publicação, um projeto piloto deve ser feito em Angra dos Reis (RJ), Maragogi (AL), Cairu (BA) e região de Florianópolis (SC). Em Cairu, nem mesmo o forte do Morro de São Paulo, construído em 1630 e considerado patrimônio histórico nacional, seria poupado.

O projeto, ainda de acordo com a Folha, será liderado pelos Ministério da Economia e terá a participação dos ministérios do Meio Ambiente, Turismo e Infraestrutura. A participação de diferentes pastas teria como objetivo dar segurança jurídica.

Com cronograma previsto para iniciar neste ano, os editais de chamamento para estudos deverão ser lançados já no próximo mês. A expectativa é de que as licitações para vendas das áreas de Angra, Maragogi, Cairu e região de Florianópolis sejam lançadas no primeiro semestre de 2022. 

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroPraiasPrivatização

Mais de Brasil

STF retoma julgamento sobre ampliação do foro privilegiado; mudança pode impactar casos de Bolsonaro

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura