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Bolsonaro promulga lei que proíbe despejo em função da pandemia

A proposta também suspende os despejos praticados desde 20 de março de 2020 que ainda não foram concluídos

Bolsonaro durante Fórum da Rota da Fruticultura da RIDE/DF (Alan Santos/PR/Flickr)

Bolsonaro durante Fórum da Rota da Fruticultura da RIDE/DF (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2021 às 12h27.

O presidente Jair Bolsonaro promulgou nesta sexta-feira diversas alterações em legislações que haviam sido vetadas por ele, cujos vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional. Foi promulgada lei que barrou a possibilidade de despejos pelo não pagamento de aluguel até o fim de 2021, em função da pandemia de covid-19. Com isso, essas medidas estarão proibidas para aluguéis residenciais de até R$ 600 e comerciais de até R$ 1.200 mensais.

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A proposta também suspende os despejos praticados desde 20 de março de 2020 que ainda não foram concluídos, prevendo a dispensa de pagamento de multa para interrupção do aluguel. Além disso, o projeto aprovado e recuperado agora pelos congressistas interrompe a desocupação coletiva ou remoção forçada em propriedades urbanas e rurais, como em assentamentos.

O presidente também promulgou proposta que permite, dentro da Política de Inovação da Educação Conectada, que escolas de educação básica possam receber recursos do governo federal como forma de apoio financeiro para contratação de serviço de acesso à internet e aquisição de dispositivos eletrônicos e de recursos educacionais digitais.

Também foram promulgadas mudanças que instituíam normas provisórias aplicáveis a parcerias da administração pública com o terceiro setor durante a vigência da pandemia e que previam prorrogação das medidas emergenciais para a aviação civil em razão da crise sanitária.

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