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Bolsonaro nega movimento por saída de Tite da Seleção Brasileira

Apesar da negativa, apoiadores do presidente começaram, desde a semana passada, uma campanha contra Tite, o treinador da seleção

Bolsonaro: um movimento pela demissão do técnico e sua troca pelo Renato Gaúcho também foi levantado nas redes sociais pelos grupos que apoiam o presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

Bolsonaro: um movimento pela demissão do técnico e sua troca pelo Renato Gaúcho também foi levantado nas redes sociais pelos grupos que apoiam o presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de junho de 2021 às 12h00.

Última atualização em 7 de junho de 2021 às 12h15.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que sua única participação nas decisões sobre a realização da Copa América foi garantir que o torneio pudesse acontecer no Brasil, e que "está fora" de discussões sobre mudança de técnico ou escalações.

"A minha participação na Copa América é abrir o Brasil para que ela fosse realizada aqui. Já tem os quatros estados acertados, tudo certinho. No tocante a jogador, técnico, estou fora dessa. Não tenho nada a ver com isso aí", disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Apesar da negativa do presidente, as redes bolsonaristas começaram, desde a semana passada, uma campanha contra Tite, o treinador da seleção, acusado de insuflar os jogadores contra a participação da seleção na Copa América no Brasil.

Depois que surgiram informações de que os jogadores estariam considerando se recusar a jogar o torneio, Tite passou a ser apontado como culpado da reação e tratado como inimigo de Bolsonaro. Um movimento pela demissão do técnico e sua troca pelo Renato Gaúcho também foi levantado nas redes sociais pelos grupos que apoiam o presidente.

Um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), foi um dos que publicaram um vídeo em que chama Tite de hipócrita e sugere que seria o treinador o responsável pela ideia de um boicote ao torneio.

Na sexta-feira, o capitão da seleção, Casemiro, afirmou que os jogadores e a comissão técnica irão se manifestar somente depois do jogo contra o Paraguai pelas eliminatórias da Copa, na terça-feira.

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