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Não faço nada sozinho, nem o Parlamento, diz Bolsonaro

Jair Bolsonaro também disse que não se preocupa com a "paternidade" da agenda econômica

Jair Bolsonaro: "Eu acredito que essa união teve uma grande sinalização na votação de ontem", disse o presidente em relação à Previdência (Carolina Antunes/PR/Reprodução)

Jair Bolsonaro: "Eu acredito que essa união teve uma grande sinalização na votação de ontem", disse o presidente em relação à Previdência (Carolina Antunes/PR/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de julho de 2019 às 07h06.

Última atualização em 12 de julho de 2019 às 10h40.

São Paulo — Em transmissão ao vivo feita pelo Facebook na noite desta quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os poderes Executivo e Legislativo precisam estar juntos para tocar a agenda econômica.

"Eu não posso fazer nada sozinho, nem o Parlamento (pode) fazer nada sozinho, temos de fazer juntos", afirmou.

"E eu acredito que essa união teve uma grande sinalização na votação de ontem (pela reforma da Previdência, em primeiro turno, no plenário da Câmara, com 379 votos a favor)", disse.

A expectativa de Bolsonaro é que, com a reforma da Previdência e as demais medidas da agenda econômica, a "roda da economia" se destrave. "Com a Nova Previdência eu tenho certeza que vem emprego e desenvolvimento", disse.

 

O presidente disse ainda que não se preocupa com a "paternidade" da agenda econômica. "Estamos todos no mesmo barco, não vou eu me dar bem, o Rodrigo (Maia, presidente da Câmara, deputado pelo DEM do Rio de Janeiro) não, o Alcolumbre (Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá, presidente do Senado), sim", disse.

Na visão de Bolsonaro, a recuperação da economia não passa só pela reforma da Previdência, mas também por "ajudar quem produz".

"Temos de tirar o Estado de cima desses caras (quem produz). "Sem facilitar a vida de quem produz, não vai ter emprego", disse.

O presidente reagiu também às críticas de que ele teria "comprado parlamentares" por meio da liberação de emendas. "A esquerda está falando que eu estou comprando parlamentares com emendas", disse. "(Mas) as emendas em 2015 passaram a ser obrigatórias", justificou.

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