Jair Bolsonaro: além de comentar sobre união de ministérios, presidente eleito disse que nome para Ministério das Relações Exteriores ainda está em fase de "namoro" (Ricardo Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de novembro de 2018 às 19h09.
Rio de Janeiro - O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta segunda-feira, 5, que o Ministério das Comunicações deverá ficar junto com a pasta da Ciência e Tecnologia, a qual será comandada pelo astronauta Marcos Pontes. Ele disse que o nome para o Ministério das Relações Exteriores ainda não foi divulgado porque o convite ainda está em fase de "namoro".
Ao falar da necessidade de turbinar o agronegócio em seu governo, reafirmou que não haverá novas demarcações de terras indígenas e que o índio deve ser tratado como "um ser humano igual a nós". "Ele quer evoluir, quer médico, dentista, internet, carro, viajar de avião. Quando tem contato com a civilização, vai se moldando a outra maneira de viver, que é bem melhor que a dele. O índio não pode ser animal dentro do zoológico. Por que o índio não pode ter liberdade? Se quiser vender a terra, que venda, explore, venda. A Funai participa em laudos para dizer se existe vestígio de índio no terreno. Isso não pode continuar existindo no Brasil".
Ao falar dos dados que estão chegando a seu conhecimento no período de transição de governo, disse ter ficado surpreso com a quantidade de petróleo que a Petrobras exporta para a China e também com o número de funcionários não concursados na empresa.
Ele declarou que acredita que terá apoio no Congresso. Afirmou que "95% dos parlamentares conversam" com ele. "Estou confiando no convencimento para conseguir os votos necessários para dias melhores para todos nós. Está chato viver no Brasil".