Brasil

Bolsonaro inelegível: Imprensa internacional repercute decisão do TSE

Jornais avaliam que veredito foi uma "repreensão afiada e rápida" ao ex-presidente, que abusou dos poderes e disse "mentiras imorais" e "terríveis"

O julgamento ainda está em andamento (Jair Bolsonaro/ Facebook/Reprodução)

O julgamento ainda está em andamento (Jair Bolsonaro/ Facebook/Reprodução)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 30 de junho de 2023 às 14h15.

A formação de maioria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos repercutiu na imprensa internacional. O julgamento ainda está em andamento, mas quatro dos sete ministros já consideraram que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar sem provas o sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores em julho do ano passado.

Veja o que a imprensa falou:

O jornal britânico The Guardian diz que Bolsonaro foi proibido de correr a cargos políticos por “abusar de seus poderes e vender 'mentiras imorais' e 'terríveis’ durante a eleição amarga do ano passado”. O portal afirma que o futuro político do ex-presidente “foi posto em dúvida” com a formação de maioria pela inelegibilidade.

Já o jornal americano The New York Times diz que a formação da maioria pela inelegibilidade removeu “um dos principais candidatos da próxima disputa presidencial e desferindo um golpe significativo no movimento de extrema direita do país”. A reportagem aponta que a decisão seria uma “repreensão afiada e rápida” a Bolsonaro por “seu esforço para minar as eleições do Brasil”. “Há apenas seis meses, Bolsonaro era presidente de uma das maiores democracias do mundo. Agora, sua carreira como político está em risco”, destaca o jornal americano.

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroTSE

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula