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Bolsonaro indica que partido Aliança pelo Brasil não deve sair neste ano

Para ter o registro aprovado e poder disputar eleições, o partido precisa coletar 500 mil assinaturas de eleitores com firma aberta em cartório

Jair Bolsonaro: o presidente também negou que vá apoiar candidaturas no primeiro turno nas eleições municipais deste ano (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: o presidente também negou que vá apoiar candidaturas no primeiro turno nas eleições municipais deste ano (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2020 às 20h30.

Última atualização em 6 de março de 2020 às 20h53.

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira, 6, que o seu partido em formação, o Aliança pelo Brasil, deve ser sair ainda neste ano. "Pelo que tudo indica, não dá tempo de sair", disse. Para ter o registro aprovado e poder disputar as eleições, o partido precisa coletar a assinatura de quase 500 mil eleitores, que devem ter firmas reconhecidas em cartório.

O presidente comentou ainda sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter identificado a assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança.

"A questão de mortos, a manchete, acho que foi do Estado de São Paulo, 'Aliança tem...'. São sete mortes. Um, o cara lá assinou a ficha e, na semana seguinte, teve uma acidente de motocicleta. Morreu. Os outros meia dúzia... Só sete, né? De não sei quantos mil, 50 mil. Sete apenas. Era CPF errado, a numeração errada, só isso aí", justificou Bolsonaro.

O presidente também negou que vá apoiar candidaturas no primeiro turno nas eleições municipais deste ano. "Pretendo não participar no primeiro turno de qualquer candidatura entre os quase 6 mil municípios do Brasil", afirmou.

Bolsonaro poderá, contudo, apoiar colegas vereadores. "No tocante a vereador, eu tenho um amigo ou outro por aí, vou dar uma força para eles nisso aí", disse. O primeiro turno das eleições ocorre em 4 de outubro. O segundo está marcado para o dia 25 do mesmo mês.

Bolsonaro informou ainda que vai apoiar a candidatura de uma mulher ao cargo para o Senado no Mato Grosso. "Pretendo participar das eleições para o Senado em Mato Grosso. Não posso falar o nome agora porque seria propaganda antecipada. Mas como hoje é dia da mulher: será uma mulher", comentou.

A realização de eleições suplementares no Estado está prevista após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a senadora Selma Arruda (Podemos-MT), por 6 votos a 1, pela prática de caixa 2 e abuso de campanha nas eleições ao Senado em 2018.

No fim de janeiro, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso aprovou resolução que estabelece a renovação da eleição para um cargo de senador e respectivos suplentes no Mato Grosso. O pleito está marcado para em 26 de abril deste ano.

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