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Bolsonaro exalta general que defendeu intervenção militar

Em outro momento de seu discurso, o deputado defendeu a "flexibilização" do porte de armas, ao dizer que com ele, não haverá o "politicamente correto"

Bolsonaro: "Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo" (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

Bolsonaro: "Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo" (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 18h46.

Belém - Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fez um discurso exaltado num carro de som em frente ao aeroporto de Belém nesta quinta-feira, 5, no qual defendeu a liberação do porte de armas para toda população, criticou a nudez em exposições e pediu uma "salva de palmas" ao general Antonio Mourão, que recentemente causou polêmica ao defender em público a intervenção militar.

"O Brasil precisa que a inocência das crianças seja respeitada. Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre", disse Bolsonaro.

Em outro momento de seu discurso, o deputado defendeu a "flexibilização" do porte de armas.

"Vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo."

Bolsonaro também exaltou a Polícia Militar em sua fala. Uma multidão se reuniu no aeroporto de Belém para receber o deputado. A manifestação causou tumulto no aeroporto e paralisou o trânsito no entorno.

Os manifestantes puxaram palavras de ordem contra Lula, o PT, Michel Temer e o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Após o discurso, o carro de som com Bolsonaro seguiu em carreata pelas ruas de Belém até um auditório.

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