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Bolsonaro diz ser contra revalidação de diplomas para médicos brasileiros

Em entrevista neste domingo, 25, Bolsonaro foi enfático ao discordar do Revalida

médicos:  um exame para médicos brasileiros foi sugerido pelo indicado para Pasta da Saúde (RUNSTUDIO/Getty Images)

médicos: um exame para médicos brasileiros foi sugerido pelo indicado para Pasta da Saúde (RUNSTUDIO/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2018 às 15h53.

Última atualização em 26 de novembro de 2018 às 12h10.

Rio - O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou contra a ideia de seu indicado ao Ministério da Saúde, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), para exigir a certificação de médicos brasileiros formados.

Em entrevista neste domingo, 25, Bolsonaro foi enfático ao discordar do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos).

"Ele (Mandetta) tá sugerindo o Revalida até com uma certa periodicidade. Eu sou contra porque vai desaguar na mesma situação que acontece com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nós não podemos formar jovens no Brasil, em cinco anos, no caso dos bacharéis de Direito, e depois submetê-los a serem advogados de luxo em escritórios de advocacia. Advogados de luxo não, boys de luxo de escritório de advocacia", disse, após participar de um almoço na Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca, na zona sul do Rio.

Em entrevista publicada no jornal O Globo deste domingo, 25, Mandetta alegou que, "no mundo inteiro", depois do término da escola, o médico volta em cinco anos para uma recertificação.

"No Brasil, não existe nada. Vale o seguinte: 'Toma o diploma e vá ao mundo'", declarou ao jornal. Ele defendeu ainda que a ideia seja levada ao Congresso para debate.

Ministérios

Bolsonaro também afirmou que pretende, até o final do mês, definir os nomes para todos os mistérios. Ele disse que procura pessoas independentes, isentas, honestas e que pensem no Brasil, "e não em agremiações partidárias".

O presidente informou que irá a Brasília na terça-feira, 27, onde ficará até quarta-feira, em agenda ainda não definida. "A política não é matemática", respondeu.

Bolsonaro pretendia ainda neste domingo ir ao jogo entre Vasco e Palmeiras, no Estádio de São Januário, na zona norte do Rio, mas desistiu após sua equipe de segurança ser contra. "Por mim eu ia, mas todos que participam da minha segurança foram unânimes em eu não aparecer. Vou ver o jogo de casa, torcer pelo empate", disse.

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