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Nenhum presidenciável foi em enterro de PMs, diz Bolsonaro

Pré-candidato à Presidência da República do PSL ainda afirmou que vai manter o silêncio sobre a morte da vereadora do Rio

Jair Bolsonaro: "No ano passado teve enterro de uns 20 PMs, nenhum dos presidenciáveis foi e só eu estou apanhando agora por não falar sobre a morte dela" (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Jair Bolsonaro: "No ano passado teve enterro de uns 20 PMs, nenhum dos presidenciáveis foi e só eu estou apanhando agora por não falar sobre a morte dela" (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2018 às 19h16.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 08h46.

Brasília - Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta terça-feira, 20, que vai manter o silêncio sobre a morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes, mortos a tiros na noite da última quarta-feira, 14, na capital fluminense.

"Vou continuar silente", afirmou Bolsonaro em entrevista ao Broadcast Político no plenário da Câmara. "No ano passado teve enterro de uns 20 PMs (policiais militares), nenhum dos presidenciáveis foi e só eu estou apanhando agora por não falar sobre a morte dela", acrescentou o parlamentar.

Reclamação

Nesta terça-feira, deputados federais do PT entraram no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com reclamação disciplinar contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio, acusando-a de "espalhar" na internet "mentiras" contra Marielle.

Na reclamação, argumentaram que "não há como dissociar a conduta" como cidadã da de magistrada. "Há deveres de comportamento mais relacionados ao exercício da jurisdição e outros à própria conduta enquanto cidadã. Um é complemento do outro e os Códigos de conduta punem ambos".

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