Brasil

Bolsonaro diz que vai "denunciar e revogar" Pacto Global da Migração

Presidente eleito já havia criticado a iniciativa, mas não havia dito que retiraria o Brasil do acordo internacional

Jair Bolsonaro: "Tem de ter critério rigoroso para entrar no Brasil" (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: "Tem de ter critério rigoroso para entrar no Brasil" (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 21h16.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje que vai "denunciar e revogar" o Pacto Global pela Migração, assinado na semana passada pelo atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Na ocasião, Bolsonaro já havia criticado a iniciativa, mas não havia dito que retiraria o Brasil do acordo internacional.

"Infelizmente, o Brasil, com o atual ministro de Relações Exteriores, assinou o pacto. (...)Tem de ter critério rigoroso para entrar no Brasil. Vamos denunciar e revogar esse pacto pela migração", afirmou.

Bolsonaro citou a França como exemplo de país que estaria sofrendo com a entrada de migrantes. "Acho que todos estão vendo o que está havendo na França. Está insuportável viver em alguns locais. Os que foram pra lá, o povo francês acolheu, mas essa gente não abandona suas raízes, seus direitos lá de trás e seus privilégios. A França está sofrendo", resumiu. "Nós não queremos isso para o Brasil", afirmou, acrescentando não ser "contra migrantes".

O presidente eleito não disse, no caso da França, a qual grupo étnico ou religioso se referia. O território francês recebe há décadas grupos muçulmanos, originários inclusive das ex-colônias francesas no norte da África.

Acompanhe tudo sobre:ImigraçãoJair BolsonaroGoverno Bolsonaro

Mais de Brasil

Cronograma do CNU: Quando sai o gabarito? E a convocação para a segunda fase? Veja as datas

Calor e seca colocam quase todo o Estado de São Paulo em emergência por risco de incêndios

Salário mínimo 2025: entenda como funciona e qual o valor do piso nacional

Metanol: número de garrafas apreendidas em SP ultrapassa 7 mil; 148 casos suspeitos são investigados