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Bolsonaro diz que vai apresentar a Zelensky 'solução' para guerra com Rússia

A previsão é que os dois líderes conversem por telefone na próxima segunda-feira, na presença do ministro de Relações Exteriores, Carlos França

Jair Bolsonaro: presidente brasileiro falará com par ucraniano. (Alan Santos/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente brasileiro falará com par ucraniano. (Alan Santos/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2022 às 16h58.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende apresentar ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, uma "solução" para a guerra travada com a Rússia desde fevereiro. A previsão é que os dois líderes conversem por telefone na próxima segunda-feira, na presença do ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

Sem detalhar qual sua proposta para o conflito observado por todo o mundo, Bolsonaro limitou-se a dizer que vê semelhanças com a guerra das Malvinas, confronto entre Argentina e Reino Unido travado em 1982 pelas ilhas chamada pelos britânicos de Falklands.

"Vou dar minha opinião a ele o que eu acho. A solução para o caso guerra. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí", disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil publicada no site do canal. "Vou conversar bastante com ele Zelensky. É uma liderança e vou dar minha opinião para ele. Essa guerra tem causado transtorno não só para o Brasil. Brasil menos. É muito mais para a Europa", seguiu o presidente, que costuma culpar a guerra na Ucrânia pela alta dos combustíveis no Brasil.

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A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro, uma semana após Bolsonaro fazer visita oficial ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Embora o Brasil tenha condenado a invasão na Organização das Nações Unidas, o presidente sempre enfatizou que sua postura é de "neutralidade" em razão da dependência do País dos fertilizantes russos.

Já a guerra das Malvinas terminou em questão de meses com a rendição da Argentina, país que reivindica até hoje a posse das ilhas. Em 1982, a ditadura militar argentina mandou soldados para as ilhas como forma de se manter no poder - tentou atiçar o sentimento nacionalista para resistir às pressões pela redemocratização do País, mas não obteve sucesso.

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