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Bolsonaro diz que tomará providências após absolvição de Adélio Bispo

"A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar", disse o presidente

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que está tomando "providências jurídicas" (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que está tomando "providências jurídicas" (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2019 às 18h47.

Última atualização em 14 de junho de 2019 às 18h58.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (14), que irá tomar providências sobre a decisão que absolveu Adélio Bispo de Oliveira em ação penal referente à facada no então candidato à Presidência, em setembro de 2018. À imprensa, Bolsonaro afirmou não ter "dúvida" de que acertaram com Adélio uma tentativa de assassinato. "A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar sim", disse o presidente.

A decisão relativa a Adélio foi assinada pelo juiz federal Bruno Savino, de Juiz de Fora. O magistrado ainda converteu a prisão preventiva em internação provisória, e manteve Adélio na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS). Ele foi considerado inimputável, e permanecerá internado por tempo indeterminado, nos termos da sentença.

"A partir desse momento, se não tiver recurso, e for transitado em julgado, caso Adélio queira falar quem pagou a ele para tentar me assassinar, não tem mais valor jurídico", disse Bolsonaro, que parou o carro na saída do Palácio da Alvorada para cumprimentar populares que o aguardavam.

"A gente sabe que o circo é armado, tentaram me assassinar sim. Eu tenho a convicção quem foi, mas não quero falar porque não quero fazer um pré-julgamento de ninguém", também disse o presidente. Bolsonaro disse ainda que irá consultar seu advogado sobre os próximos passos e destacou que os custos com o processo são pagos por ele.

"Eu estou tomando as providências jurídicas, o que eu posso fazer, vou recorrer, normalmente pode o MP recorrer também, vou entrar em contato agora com advogado. Custa para mim, eu tenho a causa pessoal, eu que tenho que me defender, e custa caro", disse, acrescentando em outro momento que irá ver "quanto custa" recorrer. "Pretendo fazer, vou ver quanto custa, se eu tiver para pagar, caso contrário lamento, agora, eu não tenho dúvida que acertaram com Adélio a tentativa de me matar", disse.

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