(Alan Santos/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 12 de maio de 2021 às 18h51.
Última atualização em 12 de maio de 2021 às 18h59.
Sem apresentar ainda qualquer prova sobre suas acusações de fraudes nas eleições passadas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a insinuar nesta quarta-feira problemas em pleitos anteriores para defender a adoção do voto impresso a partir da disputa de 2022.
"Esse novo Parlamento que está aí já é melhor que o anterior, e tenho certeza de que nas urnas de 2022, com voto auditável aprovado por vocês, não teremos mais dúvidas na cabeça de qualquer cidadão se o processo foi conduzido com lisura ou não", afirmou. "Se o Parlamento promulgar, teremos voto impresso em 2022. Ninguém passará por cima da decisão do Parlamento brasileiro. Chega de sermos atropelados", completou, em tom exaltado, durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Em um arroubo de autoelogios, Bolsonaro acrescentou que tem certeza de que seu governo deixará saudades, "em 2022 ou 2026". "É muito mais difícil fazer a coisa certa. Fazer a coisa errada tem os elogios públicos e as manchetes de jornais, mas não é esse o caminho certo. Somos um governo que também erra, mas enquanto durar nosso mandato, o governo vai buscar o melhor para tudo", completou.
Em cerimônia de assinatura do protocolo de intenções da Caixa para aderir ao programa Adote Um Parque, lançado em fevereiro pelo governo federal, Bolsonaro aproveitou para elogiar o presidente do banco, Pedro Guimarães, que entregou um lucro de 4,6 bilhões de reais no primeiro trimestre do ano.
"Até pouco tempo atrás, as diretorias da Caixa eram loteadas. O assalto corria a céu aberto. Hoje o Pedro Guimarães com liberdade para trabalhar e cada vez mais a Caixa abraça o Brasil", acrescentou.
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