Brasil

Bolsonaro diz que prefere ganhar eleição sem dever a alianças, diz Veja

Deputado rejeitou enfaticamente a necessidade de ter um marqueteiro na campanha

Jair Bolsonaro minimizou o fato de não ter fechado ainda alianças para a disputa eleitoral em entrevista à Veja (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro minimizou o fato de não ter fechado ainda alianças para a disputa eleitoral em entrevista à Veja (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de julho de 2018 às 13h22.

O pré-candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, minimizou o fato de não ter fechado ainda alianças para a disputa eleitoral e ressaltou que prefere chegar ao Palácio do Planalto sem dívidas por apoios recebidos.

"Aliança tem der ser um negócio aberto, algo que não me traga dor de cabeça e que não me constranja. Eu prefiro não chegar devendo", disse o presidenciável em entrevista à revista Veja, na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira.

Líder nas pesquisas nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato, Bolsonaro lembrou que as sondagens mostram que a grande maioria das pessoas que afirma que votará nele diz que não mudará de voto. E ressaltou que analistas apontam que ele pode ser beneficiado do chamado "voto envergonhado", o que significaria que seu apoio é maior do que os números estão mostrando.

"Se não acontecer nada de anormal contra mim, a gente vai para o segundo turno", disse. E, mostrando bastante otimismo, acrescentou: "Escreve aí, existe uma possibilidade de nem haver segundo turno."

Com algumas respostas espirituosas, o deputado rejeitou enfaticamente a necessidade de ter um marqueteiro na campanha.

"Por que eu vou querer marqueteiro para 7 segundos de TV?", argumentou, referindo-se aos poucos segundos que terá no horário eleitoral no rádio e na TV. "Minha campanha será nas redes sociais."

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Jair Bolsonaro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022