Brasil

Bolsonaro diz que pode indicar mais quatro ministros até sexta-feira

O presidente eleito disse que há conversas sobre quem virá a ocupar os ministérios de Relações Exteriores, de Infraestrutura, de Agricultura e Meio Ambiente

Bolsonaro: o presidente eleito afirmou que é possível que Magno Malta assuma a pasta da Família (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro: o presidente eleito afirmou que é possível que Magno Malta assuma a pasta da Família (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 16h35.

São Paulo - O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta terça-feira, 6, em coletiva de imprensa após sair do Comando da Marinha, em Brasília, que pode anunciar novos nomes para compor o futuro governo até sexta-feira. Ele também voltou a dizer que o quadro ministerial final pode contemplar 17 pastas.

De acordo com Bolsonaro, já há conversas sobre quem virá a ocupar os ministérios de Relações Exteriores, de Infraestrutura, de Agricultura e Meio Ambiente. Sobre estes dois últimos, ele disse que a tendência é não haver fusão.

"O próprio setor do agronegócio nos procurou e nós repensamos a fusão. Não é recuo, não. Nós podemos ser convencidos do contrário", disse.

Bolsonaro disse também que, nas discussões sobre como compor a equipe ministerial, apenas um partido pequeno o procurou. "E eu descartei", afirmou. Ele enfatizou que quer nomear pessoas com capacidade técnica conhecida na área.

Sobre a possibilidade de o senador Magno Malta (PR-ES) ser indicado para a eventual pasta da Família, que irá abrigar diferentes secretarias e ministérios ligados a questões sociais, o presidente eleito se limitou a dizer que "é possível".

GSI

Bolsonaro afirmou ainda que o general Augusto Heleno pode ser indicado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). "No que depender de mim, Heleno pode ir para o GSI", afirmou. "Vou pensar."

O general Heleno havia sido inicialmente indicado para o Ministério da Defesa. Porém, como adiantou o jornal O Estado de S. Paulo, o desejo do presidente eleito é mantê-lo próximo ao núcleo duro do Palácio do Planalto. O chefe do GSI fica lotado no Palácio do Planalto.

Na mesma coletiva, quando perguntado se Heleno aceitaria ir para o GSI, o general se esquivou. "Também vou pensar", disse.

Para o presidente, caso Heleno seja deslocado para o GSI, "alguém da Marinha pode ocupar a Defesa".

Exército

O presidente eleito, que já esteve hoje no Ministério da Defesa e na Marinha, chegou nesta tarde ao Quartel General (QG) do Exército, onde irá se reunir com o comandante da Força, general de Exército Eduardo Villas Bôas. Bolsonaro usou uma entrada privativa, porque no momento chove muito na capital federal. Amanhã, ele deve se reunir com o comandante da Aeronáutica.

Acompanhe tudo sobre:InfraestruturaJair BolsonaroMinistério da Agricultura e PecuáriaMinistério das Relações ExterioresMinistério do Meio AmbientePSL – Partido Social Liberal

Mais de Brasil

Conselho de Ética da Câmara aprova parecer pela cassação de Glauber Braga, que promete greve de fome

Número de alunos aumenta no ensino médio, mostra Censo Escolar 2024

Guerras comerciais não têm vencedores e 'tarifas arbitrárias' desestabilizam economia, diz Lula

STF mantém acordo de reparação pela tragédia de Mariana