Brasil

Bolsonaro diz que nova carteira do estudante vai dispensar taxa da UNE

Entidade estudantil é a atual responsável por emitir carteira de estudante no país; segundo Bolsonaro, ela seria ligada ao PCdoB

Estudante: carteira digital do estudante garante inclusão à Lei da Meia Entrada (FG Trade/Getty Images)

Estudante: carteira digital do estudante garante inclusão à Lei da Meia Entrada (FG Trade/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 11h52.

Última atualização em 3 de setembro de 2019 às 12h10.

São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro alfinetou integrantes do PCdoB ao falar sobre a edição de uma medida provisória que criará a carteira digital de estudantes. Ele afirmou que não será mais preciso pagar a taxa para entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), tradicionalmente comanda pela Juventude do PCdoB.

"Vou facilitar a vida dos estudantes. Não vai ter mais que pagar para a UNE, que quem manda lá é o PCdoB", afirmou Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira, 3. "Vai faltar dinheiro para o PCdoB", completou, rindo.

Na segunda-feira, 2, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, não soube informar se a ideia da MP é tirar expressamente da UNE, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) o poder de cobrar pela emissão do documento.

Bolsonaro confirmou nesta terça que a medida provisória será assinada na sexta-feira, 6, e que participará do evento. Ele cancelou viagem a Letícia, na Colômbia, que ocorreria no mesmo dia para discutir temas da Amazônia. Segundo o presidente, o encontro deve ser realizado por videoconferência.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoJair BolsonaroPCdoB

Mais de Brasil

X cumpre ordem de Moraes e indica ao STF novo representante legal no Brasil

Quando é o próximo debate para prefeito de SP? Veja data, horário e como assistir ao vivo

Toffoli recebe alta médica e fará recuperação em casa

MEC prepara projeto para banir uso de celulares nas escolas a partir de outubro