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Bolsonaro demite ministro do Turismo; presidente da Embratur pode assumir

Com a demissão, Álvaro Antônio deve reassumir seu mandato de deputado federal por Minas Gerais; MP o investiga por desvio de recursos de campanha em 2018

Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Reunião com Marcelo Alvaro Antônio, Ministro de Estado do Turismo. (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Reunião com Marcelo Alvaro Antônio, Ministro de Estado do Turismo. (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 9 de dezembro de 2020 às 15h24.

Última atualização em 9 de dezembro de 2020 às 18h22.

O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quarta-feira, 9, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Como mostrou o Estadão, o cargo dele era um dos que deveriam entrar na reforma ministerial inicialmente prevista para fevereiro. O mais cotado para assumir seu lugar é o presidente da Embratur, Gilson Machado.

Segundo o Estadão apurou com integrantes do Palácio do Planalto, a queda de Álvaro Antônio foi atribuída ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Os dois vinham divergindo internamente porque o ministério passou a ser citado como moeda de troca por apoio no Congresso.

Com isso, Álvaro Antônio deve reassumir seu mandato de deputado federal por Minas Gerais. Ele é filiado ao PSL e é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de desviar recursos de campanha por meio de candidaturas de mulheres nas eleições de 2018.

O ministro foi recebido na tarde desta quarta-feira por Bolsonaro. Há a previsão de que Gilson Machado também se reúna com o presidente ainda hoje. Na noite anterior, os dois estiveram no lançamento do Instituto Conservador-Liberal do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Na ocasião, Álvaro Antônio lembrou que foi um dos primeiros a embarcar na candidatura de Jair Bolsonaro.

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