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Bolsonaro deixa hospital após cirurgias para correção de hérnia de hiato e desvio de septo

Ex-presidente estava internado na unidade da zona sul de São Paulo, do Hospital Vila Nova Star, desde segunda-feira

Bolsonaro: Ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE no mês passado (Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)

Bolsonaro: Ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE no mês passado (Ton Molina/Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de setembro de 2023 às 15h03.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta hospitalar na tarde desta quarta-feira, 15, após apresentar uma “excelente recuperação e melhora clínica”, segundo boletim médico.

O ex-chefe do Executivo estava internado na unidade da zona sul de São Paulo, do Hospital Vila Nova Star, desde segunda, 11, quando passou por dois procedimentos cirúrgicos.

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Uma das cirurgias tinha como objetivo corrigir uma hérnia de hiato, para tratar um quadro de refluxo, e a segunda, um desvio de septo, para melhorar a condição respiratória. Os procedimentos, feitos na terça-feira, 12, ocorreram “de forma satisfatória”, segundo médicos que acompanharam o ex-presidente.

Outra cirurgia que estava prevista no intestino foi descartada pela equipe médica, por causa do estado de saúde satisfatório de Bolsonaro.

Na saída do hospital, o ex-presidente cumprimentou apoiadores que estavam em frente à unidade.

A previsão é que Bolsonaro se hospede no Palácio dos Bandeirantes, a convite do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que visitou o ex-presidente no hospital. “Que bom encontrá-lo bem e disposto, presidente Jair Bolsonaro. Seguimos orando pelo senhor e que Deus acompanhe a sua recuperação”, escreveu Tarcísio em publicação nas redes sociais no dia 13.

Investigações

A internação do ex-presidente ocorreu em meio às investigações sobre o esquema de venda ilegal de joias recebidas em missões oficias por integrantes do governo Bolsonaro. O caso segue para uma nova etapa com a homologação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e braço-direito do ex-presidente.

Como mostrou o Estadão, a delação de Cid preocupa cada vez mais o ex-presidente e sua família. Um interlocutor de Bolsonaro disse, sob reserva, que ninguém no PL tem dúvidas de que mais denúncias contundentes vão aparecer, e não somente relativas ao escândalo das joias. O depoimento do ex-ajudante de ordens pode, inclusive, fazer Bolsonaro ser expulso do Exército e deixar de ser capitão reformado.

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