Brasil

Bolsonaro condecora em Israel militares que trabalharam em Brumadinho

Homens e mulheres da brigada vieram em janeiro para ajudar nas buscas pelos desaparecidos na tragédia com o rompimento da barragem da Vale

No segundo dia da visita a Israel, Bolsonaro condecora hoje (1º) os 136 militares israelenses da Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna (Alan Santos/Agência Brasil)

No segundo dia da visita a Israel, Bolsonaro condecora hoje (1º) os 136 militares israelenses da Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna (Alan Santos/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de abril de 2019 às 09h20.

Última atualização em 1 de abril de 2019 às 10h39.

No segundo dia da visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro condecora hoje (1º) os 136 militares israelenses da Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna com a medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.

O grupo veio ao Brasil atuar nas operações em Brumadinho, a 57 quilômetros de Belo Horizonte (MG).

Os homens e mulheres da brigada vieram em janeiro para ajudar nas buscas pelos desaparecidos na tragédia com o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão. Pelo último levantamento, 217 pessoas morreram e 87 estão desaparecidas.

Bolsonaro irá ainda à Basílica do Santo Sepulcro, um templo cristão localizado no Quarteirão Cristão da Cidade Velha de Jerusalém. Segundo o cristianismo, ali Jesus foi crucificado, sepultado e, no terceiro dia, teria ressuscitado.

O local é um dos principais pontos de peregrinação em Israel por turistas e religiosos que pagam promessas na basílica. Há peregrinos que levam cruzes de madeira para pagar promessas.

O último compromisso será a visita do presidente ao Muro das Lamentações, acompanhado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O local é sagrado para os judeus, pois foi construído com parte do que restou do Templo de Herodes - símbolo para o povo judeu de retorno à terra sagrada.

No Muro das Lamentações, os judeus depositam seus desejos e fazem orações. Mesmo os homens não judeus devem usar o kipá, espécie de pequeno chapéu utilizado por religiosos. As mulheres devem se vestir com saias ou vestidos abaixo dos joelhos.

Acompanhe tudo sobre:Brumadinho (MG)IsraelJair BolsonaroMilitares

Mais de Brasil

Tentativa de golpe: Defesa de Bolsonaro pede acesso a relatório após retirada de sigilo por Moraes

Quanto custa uma multa por não usar cinto de segurança?

Como obter o Auxílio-Doença pelo INSS?

Decisão de Moraes cita seis núcleos e os participantes de tentativa de golpe de Estado