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Bolsonaro cancela ida a reunião sobre Amazônia por recomendação médica

Porta-voz informou que por "orientação médica" presidente não poderá estar presente em reunião com países vizinhos

JAIR BOLSONARO: Presidente do Brasil ficará fora de reunião, nesta sexta-feira (Adriano Machado/Reuters)

JAIR BOLSONARO: Presidente do Brasil ficará fora de reunião, nesta sexta-feira (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de setembro de 2019 às 20h09.

Última atualização em 2 de setembro de 2019 às 21h03.

Por orientação médica, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não deve participar de encontro com presidentes de países amazônicos em Leticia, na Colômbia, previsto para sexta-feira, 6.

Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, o presidente começará dieta líquida na mesma data do evento. O procedimento foi exigido para cirurgia que o presidente será submetido no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional que surgiu no local onde Bolsonaro foi atingido por uma facada, há quase um ano.

Rêgo Barros disse que o Planalto estuda enviar um substituto ao evento ou adiar a participação do Brasil na discussão sobre a crise ambiental na Floresta Amazônica.

Assembleia da ONU

O porta-voz reforçou que a cirurgia não deve impedir Bolsonaro de discursar na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, em Nova York. O general disse que o presidente deve viajar em 22 de setembro e voltar ao Brasil no dia 25.

7 de setembro

Ainda segundo o porta-voz, o presidente Jair Bolsonaro  participará do desfile do Dia da Independência, em 7 de setembro, na véspera de se submeter a uma cirurgia.


O militar disse que "não está autorizado" a informar se o presidente cruzará a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em carro aberto. Bolsonaro não deve discursar na cerimônia, prevista para durar 1 hora e 15 minutos, declarou Rêgo Barros.

Ainda segundo o porta-voz, o presidente começará no dia anterior 6, uma dieta líquida. O procedimento foi exigido para cirurgia que o presidente será submetido no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional que surgiu no local onde Bolsonaro foi atingido por uma facada, há quase um ano.

A celebração em Brasília do Dia da Independência contará com 3 mil militares desfilando e outros 2 mil envolvidos com a segurança e trânsito. Devem participar da celebração 1.500 pessoas de instituições civis, como escolas do Distrito Federal e crianças que participam do programa Força no Esporte.

Assim como em 2018, haverá exposição de equipamentos do Exército Marinha e Aeronáutica na Esplanada. Devem participar ainda do desfile tropas de fora de Brasília, como a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, do Rio de Janeiro. O evento encerrará com apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Semana do Brasil

O governo federal deve lançar na terça-feira, 3, campanha da "Semana do Brasil", para estimular que empresas façam ações promocionais em alusão ao Dia da Independência, celebrado em 7 de setembro.

Segundo o porta-voz da Presidência, a ideia é, "além de promover o patriotismo", estimular a economia. "O governo identificou um vazio de ações promocionais em setembro", disse.

As empresas interessadas em aderir à campanha poderão usar um selo sobre a "Semana do Brasil". O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) coordena a campanha, disse Rêgo Barros.

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