Parque Nacional de Brasília: entre as principais atrações estão as piscinas abastecidas por águas de nascentes próximas e trilhas (Arquivo ICMBio/Divulgação)
Clara Cerioni
Publicado em 10 de agosto de 2020 às 12h02.
Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 13h22.
O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto nesta segunda-feira, 10, que autoriza a privatização dos parques nacionais de Brasília e de São Joaquim, localizado em Santa Catarina.
De acordo com justificativa do governo, a inclusão das duas áreas foi aconselhada pelo Conselho de Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Agora, um estudo vai definir o melhor modelo de concessão para os parques.
"O objetivo do Decreto é viabilizar a realização de estudos para definir a melhor modelagem às propostas de concessões dos serviços públicos de apoio à visitação dos parques, garantindo o custeio de ações relativas à conservação, à proteção e à gestão das unidades. Nesse sentido, busca-se o aumento do acesso à população e a otimização do uso de recursos públicos", disse a Secretaria-geral da Presidência em nota.
Conhecido como Água Mineral, o Parque Nacional de Brasília foi criado em 1961 e tem cerca de 42,3 mil hectares. Entre as principais atrações estão as piscinas abastecidas por águas de nascentes próximas e trilhas.
O Parque São Joaquim também foi inaugurado em 1961 e está ligado à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, encontradas em abundância dentro de seus 49.800 hectares. O parque está inserido no bioma Mata Atlântica.
Essa não é a primeira vez que governo Bolsonaro autoriza concessão de parques à iniciativa privada. No ano passado, os parques Lençóis Maranhenses (MA), de Jericoacoara (CE) e do Iguaçu (PR) também foram cedidos.
(Com informações da Agência O Globo)