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Bolsonaro autoriza emprego das Forças Armadas em presídio de Brasília

Em dezembro, plano para libertar Marcola levou a aumento no patrulhamento da penitenciária

Jair Bolsonaro: texto também define que agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) irão apoiar a operação (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: texto também define que agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) irão apoiar a operação (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

AO

Agência O Globo

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 11h37.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro autorizou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com emprego das Forças Armadas, para a "proteção do perímetro externo" do presídio federal em Brasília. A GLO começa nesta sexta-feira e irá até o dia 6 de maio. Marcos Camacho, conhecido como Marcola, um dos líderes de organização criminosa de São Paulo, está na penitenciária.

O decreto, publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU), determina que o Ministério da Defesa definirá "a alocação dos meios disponíveis e o raio de atuação". O texto também define que agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) irão apoiar a operação. Bolsonaro tem uma reunião com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, na manhã desta sexta.

Em dezembro, indícios sobre elaboração de um plano para resgatar Marcola levaram a um reforço no patrulhamento do presídio. Oficialmente, contudo, nem o Ministério da Justiça nem a Defesa admitiram que a operação estava relacionada com o suposto plano de fuga para libertar Marcola.

Relatórios de inteligência informam que um dos responsáveis pela montagem do plano, integrante da organização criminosa que atua em São Paulo, estaria no Distrito Federal. Ele já estava na lista de procurados pela Justiça paulista.

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