Brasil

Bolsonaro assina desfiliação e deixa o PSL

O presidente sai da legenda após crise interna e se prepara para lançar uma nova sigla, a Aliança pelo Brasil

Jair Bolsonaro: presidente deve lançar o próprio partido, Aliança pelo Brasil, na próxima quinta-feira (Carolina Antunes/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente deve lançar o próprio partido, Aliança pelo Brasil, na próxima quinta-feira (Carolina Antunes/PR/Flickr)

R

Reuters

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 16h43.

Última atualização em 19 de novembro de 2019 às 17h48.

Brasília -  O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (19) a desfiliação do PSL, em preparação para o lançamento de seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, na quinta-feira.

 

A carta será entregue ao partido e à Justiça Eleitoral ainda nesta terça abrindo caminho para que ele possa assumir a presidência da sigla que, ao lado de aliados, decidiu fundar, o Aliança pelo Brasil. A reunião para o lançamento do partido será realizada nesta quinta-feira, 21, em Brasília.

A primeira convença da Aliança está marcada para quinta, e Bolsonaro deve assumir, pelo menos inicialmente, a presidência da nova sigla. Segundo Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE que tem atuado também para o presidente, não há nenhum impedimento para que Bolsonaro assuma a direção da Aliança.

Nesta terça, o PSL realiza uma convenção nacional em sua sede em Brasília. A legenda elegerá os 15 membros da Executiva Nacional, incluindo presidente e dois vices. A tentativa é reorganizar a casa, após a crise interna da legenda que culminou com o anúncio da saída de Bolsonaro na semana passada.

Com a reunião desta quarta, o comando do PSL deve seguir nas mãos de Luciano Bivar e as mudança será a vice-presidência, que agora deve ficar a cargo de Júnior Bozzella (SP). O deputado paulista pode ainda abocanhar a presidência do diretório estadual de São Paulo, no lugar de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Já o comando do diretório do Rio de Janeiro, hoje nas mãos de Flávio Bolsonaro, ainda está em aberto. A convenção desta terça-feira, 19, deve terminar às 14h.

A expectativa é de que o Conselho de Ética do PSL comece a proferir sentença dos 19 acusados de infidelidade a partir do dia 26 de novembro.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroPartidos políticosPSL – Partido Social Liberal

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas