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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

Bolsonaro 28%, Haddad 22%; Temer tenta aprovar reforma da Previdência no Congresso; Macri de novo no FMI e mais…

Presidente Michel Temer

Presidente Michel Temer

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 06h59.

Última atualização em 25 de setembro de 2018 às 07h19.

Haddad cresce

A pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda, mostrou que o candidato à presidente pelo PT, Fernando Haddad, se aproximou mais do candidato pelo PSL, Jairo Bolsonaro. Segundo a pesquisa, feita com 2.506 pessoas, entre os dias 21 e 22 deste mês, Bolsonaro lidera o primeiro turno, com 28% das intenções de voto, seguido por Haddad, com 22%. Na pesquisa anterior, do mesmo instituto, Haddad estava com 19%. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 11% dos votos, e o tucano Gerald Alckmin, com 8% (na pesquisa anterior, estava com 7%). Marina Silva ficou com 5% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, ela estava com 6% dos votos. Brancos e nulos foram 12%, e não sabem ou não responderam computaram 6%, 1% a menos do que na pesquisa anterior .

MP mira Alckmin

O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou nesta segunda (24) um inquérito contra o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) para apurar as denúncias feitas pelo jornal Folha de São Paulo sobre supostas irregularidades em dois decretos, que levaram a desapropriações de terrenos envolvendo familiares do ex-governador de São Paulo. Segundo o jornal, Alckmin realizou duas desapropriações em 2013 e 2014 que atingiram propriedades de Othon Cesar ribeiro, seu sobrinho. O promotor Marcelo Milani pediu a abertura da investigação e deu um prazo de 20 dias para que Alckmin, o sobrinho e a concessionária se manifestem sobre as acusações. ​Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria, que é “descabida e ofende o bom senso” a ideia de que o processo de desapropriação foi conduzido “apenas para beneficiar parentes do ex-governador”.

Reforma pós eleições?

O presidente Michel Temer disse, nesta segunda-feira (24), que, passada a eleição de outubro, tentará aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional e manifestou confiança de que nenhum dos candidatos ao Palácio do Planalto no pleito deste ano questiona a responsabilidade fiscal. “Quero anunciar que, passadas as eleições, buscarei fazer a reforma da Previdência. O déficit previdenciário é elevado demais. Não podemos legar a nossos filhos e netos um sistema de Previdência sob ameaça, nem um orçamento que seja quase todo tomado por gastos previdenciários”, escreveu o presidente no Twitter. Após a decretação da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, a proposta de reforma previdenciária foi adiada, já que se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição e a carta magna não pode ser alterada durante a vigência de uma intervenção federal em um dos Estados. A intervenção no Rio vai até 31 de dezembro.

Confiança cai

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,7 ponto de agosto para setembro, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta segunda-feira (24) . Com a queda, o índice chegou a 82,1 pontos, voltando ao nivel de junho, quando a confiança havia sido abalada pela greve dos caminhoneiros do mês anterior. Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, o resultado parece estar diretamente relacionado à situação financeira das famílias e à lenta recuperação do mercado de trabalho. “Apesar de adicionar dúvidas, o cenário político-eleitoral não parece ser o principal fator para a queda do indicador em setembro”, afirmou. Além do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,9 ponto, para 72,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,3 pontos, para 89,7 pontos, registrando o menor nível desde fevereiro de 2017.

Menos gastos lá fora

O Banco Central (BC) informou, nesta segunda, que os gastos de brasileiros em viagens ao exterior estão em desaceleração. Em agosto, essas despesas chegaram a 1,382 bilhão de dólares, com redução de 20,8% em relação a agosto de 2017 (1,745 bilhão de dólares). No resultado acumulado de janeiro a agosto, os gastos somaram 12,686 bilhões de dólares, com crescimento de 2,07% em relação aos oito meses do ano passado. De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a taxa média de câmbio passou de 3,15 dólares em agosto de 2017 para 3,93 dólares em agosto de 2018 foi o principal motivo da queda. Nessa comparação, a alta do dólar chegou a 24,8%. As receitas de estrangeiros no Brasil atingiram 482 milhões de dólares em agosto, e 4,139 bilhões de dólares nos oito meses de 2018, contra 455 milhões de dólares e 3,954 bilhões de dólares, em iguais períodos de 2017, respectivamente.

MK compra Versace?

O grupo de moda norte-americano Michael Kors Holdings Ltd anunciou, nesta segunda, um acordo para assumir o controle da italiana Versace. Segundo fontes da agência de notícia Reuters, um anúncio oficial será feito esta semana. Embora a Versace tenha se recusado a comentar a aquisição, a companhia marcou uma reunião geral com seus funcionários, nesta terça. Ainda segundo a Reuters, o acordo pode valorizar a Versace em pelo menos 2 bilhões de dólares. Como parte do acordo, a Blackstone, que adquiriu uma participação de 20% na Versace em 2014, sairá completamente da empresa italiana, enquanto a família Versace, proprietária do restante da empresa, manterá um papel, disseram as fontes.

“Decreto Salvini”

O Conselho de Ministros da Itália aprovou, nesta segunda-feira (24), um decreto sobre segurança e migração, que vai restringir a entrada de imigrantes no país. O decreto foi apelidado de “Decreto Salvini” porque foi proposto pelo ministro do Interior e articulista do governo italiano, Matteo Salvini. Ele é conhecido por defender medidas ultraconservadoras no país, especialmente no que diz respeito à migração. Um dos pontos mais controversos do decreto é a supressão da proteção humanitária ao imigrante, que concedia proteção e asilo aos recém-chegados no país. A prática será substituída por medidas somente de casos extremos, como um desastre natural ou uma urgência de saúde. Para Salvini, o Decreto vai ajudar o país “a combater os mafiosos e traficantes de pessoas”, além de “reduzir o exagerado custo do país com migração”.

Mais ajuda

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que o país receberá “mais apoio” do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista ao canal Bloomberg TV em Nova York, nesta segunda, Macri disse que o país estava perto de atingir um acordo final com o FMI, e que havia “chance zero” de que a Argentina daria default em sua dívida externa no próximo ano. A Argentina fechou um acordo de financiamento de 50 bilhões de dólares com o FMI em junho, depois que uma severa seca minou o setor de exportação de grãos da Argentina e uma corrida contra o peso elevou os medos de que o país poderia ser incapaz de pagar suas dívidas internacionais em 2019. Diante das previsões do tempo favoráveis, Macri disse que os exportadores de grãos poderiam “atingir novos níveis de produção” e que o país poderia ter mais quatro ou cinco meses de recessão antes que uma recuperação impulsionada pelas exportações entraria em cena.

Turquia prende

O governo da Turquia ordenou, nesta segunda, a prisão de 61 militares da Marinha e da Infantaria, por suposta ligação com o clérigo Fethullah Gülen. Dezoito dos militares detidos são da ativa, segundo a agência estatal Anadolu. Os suspeitos incluem 12 majores e 12 capitães da Infantaria e 24 tenentes da Marinha. Gülen é acusado de estar por trás de uma tentativa de golpe em julho de 2016. Desde então, ao menos 140.000 pessoas já foram detidas, e fez com que o país permanecesse em “estado de emergência” até julho deste ano. Críticos de Erdogan afirmam que ele usou o golpe fracassado como pretexto para endurecer contra a oposição; o governo diz que as medidas como prisões e expurgos são necessárias para garantir a segurança nacional.

Mais conflitos na Nicarágua

Milhares de sandinistas foram à suas se manifestar a favor do governo da Nicarágua Daniel Ortega, nesta segunda. Embora os manifestantes estivessem apoiando o governo, centenas entraram em conflito com as forças policiais, que impediam que a manifestação chegasse ao centro da capital Managua. Estima-se que cinco pessoas tenham ficado feridas, e uma pessoa tenha morrido. A manifestação também ocorria em pedido de justiça aos mais de 300 manifestantes que foram assassinados, desde abril deste ano. Na época, milhares de pessoas foram às ruas contra a proposta de reforma da previdência do país. Além dos mortos, mais de 300 pessoas foram presas.

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