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Bolsas asiáticas não sobem; Nove mortes por coronavírus nos EUA; OLX Brasil compra Zap imóveis

Hospital improvisado na China: OMS alerta para falta de suprimentos médicos mundo afora (China Daily/Reuters)

Hospital improvisado na China: OMS alerta para falta de suprimentos médicos mundo afora (China Daily/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2020 às 07h03.

Última atualização em 4 de março de 2020 às 07h31.

Bolsas asiáticas estáveis

Os mercados asiáticos não tiveram as mesmas altas dos dias anteriores, depois de o banco central americano cortar seus juros de forma repentina na terça-feira. A última vez que o Fed havia cortado os juros de forma emergencial foi na crise financeira de 2008. O índice MSCI Ásia-Pacífico (com exceção do Japão) subiu 0,2%, e a maior parte da já pequena alta veio da Coreia do Sul, onde o governo anunciou um pacote de estímulo e fez as ações locais subirem 2%. Os índices da China subiram menos de 0,1%, praticamente nulos. Na Austrália, o índice local caiu 1,7%. Nos Estados Unidos, os contratos futuros do índice americano S&P 500 subiram 1,4% na madrugada desta quarta-feira, após bons resultados de Joe Biden nas primárias — preferido pelos mercados por ser mais moderado do que o senador Bernie Sanders. Na terça-feira, o índice americano havia caído 2,28%.

Ibovespa cai após Fed

O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, terminou o dia em queda de 1,02% nesta terça-feira, a 105.537,14 pontos, também impulsionado pelos cortes no Fed. Para especialistas consultados pela EXAME, a notícia abrupta assustou o mercado. “Não se imaginava que o Fed fosse cortar juros hoje. Isso assustou o mercado, que começou a se perguntar ‘por que tão rápido?’”, disse Jefferson Laatus, estrategista-chefe e fundador do Grupo Laatus.

G7 não pedirá cortes

Após aguardada teleconferência na terça-feira, o G7, que reúne as sete maiores economias do planeta, disse estar pronto para agir para proteger a economia global dos efeitos do coronavírus e ajudar os países afetados na resposta contra a epidemia da doença, incluindo “medidas fiscais, quando apropriadas”. O grupo se manifestou sobre o tema em nota oficial, assinada pelos ministros de Finanças e presidentes dos grandes bancos centrais, divulgada na manhã desta terça-feira. Ainda de acordo com o comunicado, o grupo “reafirma o compromisso de usar todas as ferramentas apropriadas para atingir um crescimento forte e sustentável e garantias contra os riscos”. A nota emitida pelo G7 confirmou a expectativa de que o grupo não pediria aos governos mais gastos ou cortes em taxas de juros para conter os efeitos da doença na economia global.

Coronavírus: mais mortes nos EUA

O número de mortes por doença causada pelo coronavírus nos Estados Unidos subiu de seis para nove até a manhã desta quarta-feira. As três novas mortes, assim como as anteriores, aconteceram na região de Seattle, estado de Washington. Há 27 casos somente nesta região. No mundo, são 93.455 casos confirmados até a manhã desta quarta-feira, mais de 13.000 fora da China. A Argentina também reportou na terça-feira seu primeiro caso. Assim, o país é o terceiro na América do Sul a registrar a doença, após Brasil (que tem dois casos) e Equador (que tem sete). A Organização Mundial da Saúde também alertou na terça-feira para uma eventual falta de suprimentos médicos e leitos caso a epidemia de coronavírus siga se espalhando, sobretudo em países mais pobres.

OLX Brasil compra Zap imóveis

A OLXBrasil, plataforma de compra e venda de itens diversos, anunciou nesta terça-feira a aquisição do grupo imobiliário Zap Imóveis. O negócio é avaliado em 2,9 bilhões de reais e busca fortalecer a posição da OLX no mercado imobiliário brasileiro. O Grupo Zap tem 8,3 milhões de imóveis anunciados e recebe 230 mil buscas por hora, 50 milhões de visitas todos os meses. O grupo nasceu em 2018, resultante da fusão de entre a Zap e a Viva Real, ambos sites de compra e venda de imóveis. Com o Grupo ZAP, a OLX Brasil poderá oferecer a seus usuários mais de 12 milhões de listagens de mais de 40.000 agências imobiliárias e milhares de listas particulares, além de permitir que seus anunciantes atinjam um público maior.

Nubank chega ao México

Em mais um passo para a expansão da marca brasileira, o Nubank lançou nesta terça-feira seu cartão de crédito no México. O país é o segundo a receber o serviço depois do Brasil. Em maio do ano passado, o Nubank anunciou que estava começando a montar suas operações na Cidade do México e, em outubro, disse que estava se preparando para lançar o cartão de crédito no país. Na ocasião, abriu a fila de espera para os interessados. Segundo o TechCrunch, já há uma lista de espera de 30 mil mexicanos interessados. No país, a empresa mudou de nome e se chama apenas Nu. De acordo com a companhia, mais de 36 milhões de pessoas estão sem acesso ao sistema bancário no México e apenas 18 milhões possuem um cartão de crédito. O país tem 129 milhões de habitantes.

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