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BNDES-Exin funcionará no 1º semestre, prevê Pimentel

Novo ministro confirmou criação de banco de financiamento para o comércio exterior

Fernando Pimentel confirmou que a discussão sobre a criação do BNDES-Exin será retomada (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

Fernando Pimentel confirmou que a discussão sobre a criação do BNDES-Exin será retomada (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 15h07.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, previu hoje que o BNDES-Exin - braço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltado para o financiamento de comércio exterior - começará suas atividades nos próximos meses. “O BNDES-Exin deve entrar em funcionamento a todo vapor no primeiro semestre deste ano”, afirmou.

Segundo o ministro, a criação do banco nunca foi abandonada. “Ao contrário. Houve parada temporária, em junho, em função do período eleitoral”, considerou. Ele salientou que houve algumas dúvidas sobre o formato do fundo garantidor e que, agora, as discussões serão retomadas.

Câmbio flutuante

O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior também comparou os efeitos do câmbio flutuante a patinhos de borracha que navegam em uma onda. “As pessoas leigas imaginam que o câmbio flutuante é um grande navio, como o Titanic, flutuando. Mas, na verdade, é uma porção de patinhos de borracha flutuando na mesma onda, uns lá em cima e outros lá em baixo”, afirmou o economista.

Segundo Pimentel, a comparação quer dizer que, para a uma mesma taxa de câmbio, há setores da economia que vão bem e outros que têm desempenhos piores. “Se você desonera algum setor, então você tira o peso relativo do patinho e puxa ele para cima”, completou.

Para o ministro, no entanto, no longo prazo pode-se colocar um “motorzinho” nos patinhos de borracha para que eles consigam subir sozinhos a onda. “Isso se chama competitividade”, concluiu.

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