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BNDES ajustará financiamento a novo modelo do trem-bala

O banco pretende readequar o financiamento do Trem de Alta Velocidade, o trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, de acordo com a nova modelagem do projeto

Trem-bala em teste na China: BNDES apoia projeto nacional (ChinaFotoPress/Getty Images)

Trem-bala em teste na China: BNDES apoia projeto nacional (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 19h42.

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que o banco pretende readequar o financiamento do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, de acordo com a nova modelagem do projeto, que agora será dividido em duas partes.

Coutinho, que participou de reunião hoje no Palácio dos Bandeirantes com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, disse que já estão assegurados R$ 20 bilhões para financiar o projeto. Ele lembrou que o valor ainda está a preços de 2009 e que o BNDES está concluindo os cálculos para ajustar o valor.

Questionado sobre a proposta do governo de isentar debêntures emitidas para custear projetos de infraestrutura, ele respondeu que o BNDES tem "enorme interesse" nesses papéis. Ele reforçou que há discussões em curso e já foram tomadas uma série de iniciativas nesse sentido, mas que o assunto está novamente na pauta de discussões para estimular a emissão desse tipo de papel para financiar infraestrutura.

Segundo Coutinho, esse é um elemento fundamental para ajudar o mercado de capitais e o sistema bancário para compartilhar com o BNDES as necessidades de financiamento do setor que, por ter prazos longos, exige funding e suporte diferenciado. "Estamos trabalhando nessa agenda", disse, acrescentando que os projetos de longa maturação continuarão sendo apoiados pelo BNDES e que esses novos instrumentos entrarão gradativamente no processo. Para os projetos mais curtos, de sete a oito anos, ele acredita que os papéis poderão complementar o financiamento de maneira significativa.

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