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Bloqueio dos bens de Foster deve ser julgado amanhã pelo TCU

Processo que apura irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos


	Graça Foster presta depoimento à CPM que investiga supostas irregularidades da Petrobras
 (Pedro França/Agência Senado)

Graça Foster presta depoimento à CPM que investiga supostas irregularidades da Petrobras (Pedro França/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 17h16.

Brasília - O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Nardes, confirmou para amanhã (27) a análise sobre a possibilidade de bloqueio dos bens da presidente da Petrobras, Graça Foster, no processo que apura irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. “Falei hoje com o relator [ministro José Jorge] e ele deve manter o processo [na pauta]”, disse Nardes à Agência Brasil após reunião no Ministério do Trabalho. Na semana passada, o tribunal adiou a análise sobre o bloqueio dos bens da presidente da Petrobras.

O ministro José Jorge, relator do caso, manteve o voto apresentado no início do mês, pela indisponibilidade, mas retirou o processo da pauta na reunião da última quarta-feira (20) após a notícia publicada pelo jornal O Globo. A reportagem informa que a presidente e o ex-diretor da Área Internacional da empresa Nestor Cerveró doaram imóveis a parentes após o escândalo sobre a compra da refinaria texana.

O presidente do TCU lembrou que o julgamento referente à responsabilização de Graça Foster na aquisição da refinaria é sobre US$ 90 milhões dos US$ 792,3 milhões que o tribunal definiu como prejuízos ao patrimônio da Petrobras.

“A questão que envolve Graça Foster não é de todo o processo. É de apenas US$ 90 milhões. Os US$ 700 milhões já estão definidos em relação aos demais diretores da Petrobras”, disse Nardes.

Sobre a decisão do ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e de outros ex-diretores da estatal, de recorrerem ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar desbloquear os bens determinado pelo TCU, Nardes mostrou-se confiante com a manutenção do parecer do ministro Gilmar Mendes, que negou recurso aos ex-diretores. “O Supremo já se manifestou com o ministro Gilmar Mendes, referendando a posição do TCU”, frisou.

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