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Bloqueio de contas em Mônaco atinge sucessor de Cerveró

Ordem de bloqueio da fortuna que Renato Duque transferiu para Mônaco atingiu também uma conta do ex-diretor de Internacional da estatal Jorge Luiz Zelada


	Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras: uma conta de Zelada está entre aquelas a serem bloqueadas
 (Geraldo Magela/Reuters)

Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras: uma conta de Zelada está entre aquelas a serem bloqueadas (Geraldo Magela/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 17h08.

Curitiba e São Paulo - A ordem de bloqueio da fortuna que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque mantinha na Suíça e transferiu para Mônaco, no final de 2014, atingiu também uma conta do ex-diretor de Internacional da estatal Jorge Luiz Zelada, sucessor de Nestor Cerveró.

Carta Rogatória Internacional, datada de 3 de fevereiro deste ano, assinado pelo procurador da República Deltan Dallagnol - coordenador da força-tarefa da Lava Jato, listou uma conta de Zelada entre aquelas a serem bloqueadas no banco Julius Baer Mômica, instituição financeira no Principado.

A ordem de prisão de Duque traz os pedidos brasileiros e as determinações das autoridades internacionais. Quem determinou o bloqueio foi o juiz Pierre Kuentz, juiz de instrução do Tribunal de Primeira Instância de Mônaco datada de 10 de fevereiro.

Foram alvos dos pedidos de bloqueio duas contas em nome da Rockfiel Internacional, com 11,5 milhões de euros, uma conta em nome de Zelada, com 32,3 mil euros, uma conta em nome da Milzarte Overseas Holdings Inc, com 10,2 milhões de euros, e uma em nome de Pamore Assets Inc - controladas por Duque, tinha 10,2 milhões, segundo a Lava Jato.

Banco-julius

Em 2011, Duque acionou a Internacinal Corporate Structuingt para alterar offshores abertas no Panamá, a Milzart Overseas Holdings Inc, "cujo beneficiado econômico é ele".

Mônaco é uma cidade-Estado, paraíso-fiscal situado no sul da França. Em setembro de 2007, o ex-banqueiro italiano Salvatore Cacciola, protagonista do escândalo do Banco Marka, foi preso pela Interpol no Principado. Condenado a 13 anos de prisão no Brasil por desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta de instituição financeira, o ex-dono do banco Marka estava foragido da Justiça brasileira ficou 7 anos foragido, desde o ano 2000.

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