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Blinken espera que o Brasil mostre "instituições democráticas muito fortes"

Blinken e a ministra canadense das Relações Exteriores, Melanie Joly, reunidos em Washington, D.C., disseram que não querem interferir nessas eleições

Blinken: "Só posso dizer que, em termos gerais, o Brasil tem instituições democráticas muito fortes, incluindo instituições eleitorais muito fortes, o que eles demonstraram em diferentes ocasiões" (KENZO TRIBOUILLARD/POOL/AFP/Getty Images)

Blinken: "Só posso dizer que, em termos gerais, o Brasil tem instituições democráticas muito fortes, incluindo instituições eleitorais muito fortes, o que eles demonstraram em diferentes ocasiões" (KENZO TRIBOUILLARD/POOL/AFP/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de setembro de 2022 às 16h38.

Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 16h43.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse nesta sexta-feira, 30, que espera que o Brasil mostre que tem instituições eleitorais fortes no primeiro turno da eleição presidencial de domingo, 2, ante as acusações infundadas de fraude feitas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Blinken e a ministra canadense das Relações Exteriores, Melanie Joly, reunidos em Washington, D.C., disseram que não querem interferir nessas eleições, em que as pesquisas dão vantagem ao petista Luiz Inácio Lula da Silva sobre Bolsonaro, de extrema-direita.

"Só posso dizer que, em termos gerais, o Brasil tem instituições democráticas muito fortes, incluindo instituições eleitorais muito fortes, o que eles demonstraram em diferentes ocasiões", declarou Blinken em entrevista coletiva conjunta.

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"Esperamos que esse seja o caso nas próximas eleições deste fim de semana", completou.

Um dos aliados internacionais mais próximos do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Bolsonaro fala há meses sobre a possibilidade de fraude eleitoral. Essas alegações sem provas levaram à especulação de que possa seguir a mesma cartilha que o americano para questionar a legitimidade do voto.

O atual presidente dos EUA, Joe Biden, evitou o confronto público com Bolsonaro. Reuniu-se com ele, pela primeira vez desde sua posse, somente em junho deste ano, em uma cúpula regional em Los Angeles. Lá, discutiram a questão da mudança climática, uma prioridade para Washington.

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