O presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu que a entidade resistirá aos seus "destruidores", em discurso aos membros da Confederação Asiática, da qual faz parte o Catar, que está no centro da polêmica por sua escolha como sede da Copa do Mundo de 2022.

"Mostrar a unidade em torno da Fifa e confirmar esta unidade é a melhor maneira de responder a todos os destruidores que querem destruir a instituição. E nossa instituição é tão forte que estamos seguros de que não a destruirão", assegurou Blatter.

A decisão da Fifa, tomada em dezembro de 2010, de eleger o Catar como sede do Mundial de 2022 tem sido fonte incessante de polêmicas e acusações de corrupção.

Depois de Adidas, Sony e Visa no domingo, a Hyundai, outra dos principais patrocinadores da organização, expressou nesta segunda-feira seu desejo por uma "investigação profunda" sobre as suspeitas de corrupção.

Uma comissão interna deveria acabar nesta segunda uma investigação realizada por Michael J. Garcia, ex-promotor de Nova York. O resultado, entretanto, só será disponibilizada em 60 dias ao Comitê de Ética da Fifa, encarregado de tornar pública as conclusões e, se for o caso, impor punições.

Além disso, a Confederação Sindical Internacional classificou nesta segunda o Catar de Estado "escravista", pelas condições de trabalho dos imigrantes nas obras para o Mundial.