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Biden envia carta a Bolsonaro e defende cooperação entre os dois países

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quer união para o enfrentamento à pandemia e na área ambiental

Biden disse que seu governo estaria pronto para trabalhar em estreita colaboração com o governo brasileiro (Kevin Lamarque/Reuters)

Biden disse que seu governo estaria pronto para trabalhar em estreita colaboração com o governo brasileiro (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de março de 2021 às 10h22.

Última atualização em 18 de março de 2021 às 10h29.

O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro recebeu, em 26 de fevereiro, uma carta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual o norte-americano defende a cooperação entre os dois países no combate à pandemia e na área ambiental.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), no texto, enviado em resposta aos cumprimentos de Bolsonaro por sua eleição, Biden afirma que "não há limites para o que o Brasil e os EUA podem conquistar juntos" e saudou a oportunidade para que Brasil e EUA unam esforços no enfrentamento aos desafios da pandemia e do meio ambiente.

O presidente norte-americano disse ainda que seu governo estaria pronto para trabalhar em estreita colaboração com o governo brasileiro, segundo a Secom.

Apesar de ter sido enviada no dia 26 de fevereiro, de acordo com a Secom, o conteúdo só foi tornado público na manhã desta quinta, 20 dias depois do recebimento.

Na véspera, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à CNN internacional, afirmou que gostaria de pedir a Biden uma reunião extraordinária do G20 para discutir vacinas contra a Covid-19 e pediu que o presidente norte-americano doe imunizantes que sobrarem na campanha de vacinação nos EUA ao Brasil ou a países mais pobres.

Lula também disse na entrevista que Biden é um "novo sopro para a democracia" e que não faz esse pedido para o governo brasileiro porque não acredita nele.

Bolsonaro, apesar de ter enviado uma carta cumprimentando Biden pela eleição, foi um dos últimos presidentes do mundo a reconhecer a vitória do democrata e chegou a repetir, reiteradas vezes, alegações falsas de fraude na eleição presidencial norte-americana.

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