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Chamar Marina de magrinha foi elogio, diz Eduardo Jorge

Minutos antes do debate, Eduardo Jorge chegou a sugerir que repórter estava acima do peso ao aconselhá-lo a deixar de comer carne

Eduardo Jorge (PV) chega para o debate eleitoral do SBT (Marina Pinhoni/EXAME.com)

Eduardo Jorge (PV) chega para o debate eleitoral do SBT (Marina Pinhoni/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 09h08.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 17h31.

São Paulo – Eleito pelos internautas como o autor das melhores pérolas durante o primeiro debate realizado pela Band na semana passada, Eduardo Jorge (PV) já chegou hoje aos estúdios do SBT chamando a atenção dos jornalistas.

Deixando de lado os trajes sociais característicos dos candidatos, usava uma camiseta branca estampada de bichinhos que promoviam a campanha “Segunda sem carne”, que estimula a redução do consumo.

“O senhor vai usar essa camiseta no debate, candidato?”, questionou um jornalista. Eduardo Jorge, que é vegetariano, respondeu que trocaria de roupa antes de enfrentar seus oponentes, mas pareceu estranhar a pergunta.

“'Segunda sem carne' é uma campanha mundial criada por Paul McCartney e Yoko Ono. Você é jovem e talvez não saiba isso, mas para os dois se entenderem em relação a um assunto depois do fim do conjunto é porque a coisa é importante”, afirmou Eduardo Jorge, voltando a citar Beatles. No primeiro debate, já havia discorrido sobre o pacifismo de John Lenon.

“O consumo excessivo de carne faz muito mal”, disse ainda em tom de conselho ao repórter, insinuando que ele estaria acima do peso. “Faz mal para a saúde da gente, faz mal para a saúde do planeta e faz com que maltratemos os animais sem necessidade”.

“Magrinha” foi elogio

Eduardo Jorge também aproveitou para esclarecer outro tema relacionado à balança: o comentário que fez no último debate de que Marina Silva era “magrinha”.

O adjetivo foi até tema de um vídeo de resposta feito pela candidata, em que compara sua força a uma árvore da Amazônia, que “não verga”.

“Eu fiz um elogio. A gente defende uma auditoria muito severa na dívida pública, que está oprimindo o nosso orçamento. Depois de examiná-la, ela vai ter outro peso, vai sair magrinha como a Marina e como eu. Talvez ela não tenha entendido”, disse Eduardo.

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