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Bendine será transferido para Curitiba

Alvo maior da fase 42 da Lava Jato, Bendine foi preso em Sorocaba, no interior de São Paulo,

Bendine: ex-presidente do BB e da Petrobras foi preso nesta quinta-feira (Nacho Doce/Files/Reuters/Reuters)

Bendine: ex-presidente do BB e da Petrobras foi preso nesta quinta-feira (Nacho Doce/Files/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de julho de 2017 às 10h45.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 11h03.

O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendini, preso por volta de 6h desta quinta-feira, 27, será transferido para Curitiba, base da Operação Lava Jato. Alvo maior da fase 42 da Lava Jato, denominada 'Cobra', Bendine foi preso em Sorocaba, no interior de São Paulo, a 100 quilômetros da capital.

Os investigadores pediram a prisão de Bendine sob argumento de que ele pegou propina da empreiteira Odebrecht 'na véspera' de assumir a presidência da estatal petrolífera - posto que ele assumiu em 6 de fevereiro de 2015, no auge da Lava Jato que, naquela época, já havia capturado ex-dirigentes da Petrobrás, que ocuparam cargos estratégicos na companhia.

Na fase 'Cobra' da Lava Jato, também foram detidos por ordem do juiz federal Sérgio Moro dois irmãos, apontados como "operadores" do esquema envolvendo Bendine.

Antonio Carlos Vieira Silva e André Gustavo Vieira Silva, sócios de uma agência de publicidade, foram presos em Recife. André foi localizado no aeroporto da capital pernambucana, quando ia embarcar para Brasília.

Defesa

O advogado Pierpaolo Bottini, que defende Aldemir Bendine, afirmou que desde o início das investigações "Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a licitude de suas atividades". "A cautelar é desnecessária por se tratar de alguém que manifestou sua disposição de depor e colaborar com a justiça", disse Bottini.

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