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Bendine foi escolha adequada de Dilma, diz ministro

Bendine deve ser anunciado oficialmente para o cargo nesta sexta, após a reunião do Conselho de Administração da Petrobras, ainda em andamento


	Ricardo Berzoini: ministro minimizou a reação negativa do mercado à indicação
 (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Ricardo Berzoini: ministro minimizou a reação negativa do mercado à indicação (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 16h57.

Belo Horizonte - O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini (PT), afirmou nesta sexta-feira, 6, que Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil e escolhido para substituir Graça Foster no comando da Petrobras, é um "executivo competente e preparado".

Berzoini definiu como "adequada" a escolha de Bendine pela presidente Dilma Rousseff e minimizou a reação negativa do mercado à indicação.

Bendine deve ser anunciado oficialmente para o cargo nesta sexta, após a reunião do Conselho de Administração da Petrobras, ainda em andamento.

Serão anunciados também cinco novos diretores.

"O critério para escolha é da presidente (Dilma) e eu creio que ela avaliou bem e fez uma escolha adequada", afirmou Berzoini, ao chegar na reunião do diretório do Partido dos Trabalhadores que acontece hoje em Belo Horizonte.

Questionado se Bendine seria um presidente "tampão", uma vez que o governo buscava uma alternativa do mercado para recuperar a imagem da estatal, alvejada por uma série de denúncias de corrupção, Berzoini alegou que "ninguém nomeia um presidente fraco".

"Ou seja, quando se nomeia um presidente não é para estabelecer um prazo curto para a sua permanência. Creio que é um presidente para gerir a Petrobras e para tomar todas as providências cabíveis para e empresa se fortalecer ainda mais", argumentou.

No hotel na capital mineira onde ocorre o encontro do diretório do PT, o ministro também minimizou a receptividade negativa de analistas do mercado que, segundo Berzoini, "às vezes faz avaliações que depois não se confirmam".

"Se olhar o mercado, em várias fases da história do Brasil ele foi para um lado e a economia foi para outro. E depois o mercado tem que corrigir suas avaliações", concluiu.

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