Brasil

BC precisará de sorte no câmbio para segurar a inflação

Economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, diz que o Relatório Trimestral do BC não reflete a realidade dos cenários doméstico e externo

Meirelles recolocou em pauta o debate sobre juro de equilíbrio (.)

Meirelles recolocou em pauta o debate sobre juro de equilíbrio (.)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2010 às 14h42.

São Paulo - O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira (30), deu um peso menor às expectativas do mercado, que antes eram consideradas muito importantes.

A avaliação é do economista-chefe da consultoria Austin Rating, Alex Agostini, que foi entrevistado no programa "Momento da Economia", na Rádio EXAME. "O Banco Central vai precisar de sorte no câmbio para segurar a inflação", diz Agostini, que considerou precipitado o fim do ciclo de alta dos juros em meio a um horizonte de pressões inflacionárias para 2011.

O economista acredita que uma valorização ainda maior do real poderá ajudar o Banco Central no combate à inflação, embora esse não seja o cenário provável. Além disso, será preciso que os países desenvolvidos tenham um segundo mergulho na crise, o que também não deve acontecer na visão da Austin Rating. "O relatório não reflete a realidade dos cenários doméstico e externo."

Na entrevista, Alex Agostini fala ainda sobre o debate levantado pelo Banco Central sobre o novo patamar do juro de equilíbrio e comenta os efeitos danosos do excesso de gastos sobre a política monetária.

Clique na imagem para ouvir o programa "Momento da Economia" 

   

Leia mais notícias sobre Inflação

Siga as últimas notícias de Economia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomInflaçãoJurosMercado financeiro

Mais de Brasil

X cumpre ordem de Moraes e indica ao STF novo representante legal no Brasil

Quando é o próximo debate para prefeito de SP? Veja data, horário e como assistir ao vivo

Toffoli recebe alta médica e fará recuperação em casa

MEC prepara projeto para banir uso de celulares nas escolas a partir de outubro