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BC: crédito cresce 2,2% em agosto e juros caem

No acumulado do ano, o saldo das operações de crédito cresceu 11,9%

Sede do Banco Central: crédito do sistema financeiro aumentou (.)

Sede do Banco Central: crédito do sistema financeiro aumentou (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - O estoque das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 2,2% em agosto ante julho, totalizando R$ 1,582 trilhão, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). No acumulado do ano, o saldo das operações de crédito cresceu 11,9% e, nos 12 meses encerrados em agosto, houve alta de 19,2%. Com o resultado informado hoje, o estoque de crédito atingiu 46,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no mês passado, ante 45,5% no mês anterior.

As operações com empresas em agosto tinham estoque de R$ 868,2 bilhões, com alta de 2,5% ante julho. Já as operações com pessoas físicas somaram R$ 714,5 bilhões no mês passado, equivalente a um crescimento de 1,9% ante o mês anterior. Os financiamentos concedidos pelo sistema financeiro público tiveram avanço de 2,1% em seu estoque em agosto ante julho, somando R$ 667,6 bilhões.

Já os bancos privados nacionais tiveram expansão de 2,3% no saldo de crédito, totalizando R$ 635 9 bilhões. Os bancos privados estrangeiros também tiveram alta, de 2,3% no mês, com o estoque de crédito chegando a R$ 279,2 bilhões.

Juros
A taxa média de juros no crédito livre caiu a 35,2% em agosto, ante os 35,4% de julho, de acordo com os dados do BC. A retração dos juros ocorreu exclusivamente nos empréstimos para pessoas físicas, cuja taxa recuou de 40,5% para 39,9% no período. Já as operações para pessoas jurídicas foram na direção contrária, passando de 28,7% para 28,9%, na quarta elevação mensal seguida.

O BC também afirmou que o spread médio (diferença entre a taxa de captação e o juro efetivamente cobrado do cliente) praticado nas operações de crédito livre manteve-se em 24,3 pontos porcentuais em agosto, o mesmo patamar visto em julho.

A despeito dessa estabilidade geral na média, o spread praticado nos financiamentos às famílias caiu de 28,9 pontos porcentuais para 28,6 pontos porcentuais. No mesmo período, o spread médio nos créditos para empresas subiu de 18,1 pontos porcentuais para 18,3 pontos porcentuais - a terceira elevação seguida.

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