Brasil

BC: brasileiro tem usado mais o cartão em pagamentos

Cerca de 13% dos consultados utilizam crédito para contas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 13h31.

Brasília - O brasileiro tem usado mais cartão de crédito e débito para realizar seus pagamentos, mas o dinheiro ainda é largamente a forma mais utilizada pelos cidadãos pagarem suas contas e despesas. É o que mostra a pesquisa "O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro", versão 2010, divulgada hoje pelo Banco Central (BC). De acordo com o levantamento, 72% dos entrevistados informaram que costumam utilizar com mais frequência dinheiro para fazer seus pagamentos. Em 2007, esse indicador estava em 82%. O uso de cartões de crédito subiu de 8% para 13% de 2007 a 2010, enquanto o de cartões de débito, de 8% para 14%. O uso de cheques caiu de 2% para algo em torno de zero.

Segundo a pesquisa, o gasto mensal médio com pagamento de contas e compra de produtos subiu 40% de 2007 para 2010, passando de R$ 577 para R$ 807,93. Do total, 59% são pagos em dinheiro (era 77% em 2007), 20% em cartão de crédito (11% antes), 16% cartão de débito (8% antes) e 2% cheque (3% antes).

O levantamento mostra que o uso de dinheiro é mais frequente em pagamentos de padaria, aluguel e condomínio, educação, mercadinho e mercearia. Eles são menos frequentes (ainda assim representam a maior parte) em pagamentos de roupas e calçados, eletrodomésticos e super e hipermercados. Para os pagamentos de maior valor, acima de R$ 50, o uso de outros meios, além do dinheiro, atinge mais de um terço da população e, nas classes A e B, supera 50%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralCartões de créditoDados de BrasilMercado financeirosetor-de-cartoes

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP