Brasil

Base governista adere à CPI mista da Petrobras

A intenção é evitar que a investigação fique restrita ao Senado


	Bandeira do Brasil com o Congresso Nacional ao fundo: entre os que acompanham ou ouviram falar das denúncias envolvendo a Petrobras, 91,4% se disseram a favor da instalação da CPI
 (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Bandeira do Brasil com o Congresso Nacional ao fundo: entre os que acompanham ou ouviram falar das denúncias envolvendo a Petrobras, 91,4% se disseram a favor da instalação da CPI (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h08.

Brasília - Líderes de partidos da base aliada na Câmara dos Deputados se unirão aos integrantes da oposição para pressionar o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), pela instalação de uma CPI Mista da Petrobras.

A intenção é evitar que a investigação fique restrita ao Senado. Na semana passada, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber determinou a instalação da CPI no Senado e a oposição quer que o mesmo entendimento seja aplicado ao pedido de CPI Mista.

"A CPI tem o apoio de 91% da população, segundo mostra uma pesquisa hoje. Então é claro que isso não é um assunto só da oposição", disse o líder do PSDB, Antonio Carlos Imbassahy (BA), ao anunciar a adesão de parte da base à iniciativa.

A Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 29, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra que, entre os que acompanham ou ouviram falar das denúncias envolvendo a Petrobras, 91,4% se disseram a favor da instalação da CPI.

Segundo os oposicionistas, os líderes do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), do PSD, Moreira Mendes (RO), do PR, Bernardo Santana de Vasconcellos (MG), e do PTB, Jovair Arantes (GO), participarão da reunião com Calheiros nesta tarde.

"São líderes que assinaram a CPI, então é natural que participem", disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

Eduardo Cunha diz que vai consultar ainda os parceiros do "blocão", que reúne PR, PTB, PSC e o oposicionista SDD, mas já sinaliza que participará da pressão. "Nós assinamos a CPI e o Congresso não é unicameral, é bicameral", argumenta.

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