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Base aguarda posição do TSE sobre plebiscito

A expectativa dentro da base é principalmente em relação ao prazo de duração dos programas


	Dependendo do entendimento de Cármen Lúcia, não haverá tempo para que o resultado do plebiscito seja colocado em prática em 2014
 (Elza Fiúza/ABr)

Dependendo do entendimento de Cármen Lúcia, não haverá tempo para que o resultado do plebiscito seja colocado em prática em 2014 (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 16h48.

Brasília - Em meio à expectativa do envio pelo Palácio do Planalto dos principais itens que devem fazer parte do plebiscito da reforma política, lideranças da base aliada também aguardam um posicionamento sobre o tema por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A mensagem com a proposta do governo federal para a consulta popular deve ser encaminhada nesta terça-feira ao Congresso, que passará a debater sobre possíveis mudanças no texto original.

No mesmo dia, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, deverá anunciar o custo e o tempo necessário para a realização dos programas que deverão ser transmitidos em cadeia nacional de rádio e televisão sobre o tema da reforma política. O anúncio da ministra deverá ocorrer após encontro com os presidentes dos tribunais regionais em Brasília.

A expectativa dentro da base é principalmente em relação ao prazo de duração dos programas. Dependendo do entendimento de Cármen Lúcia, não haverá tempo para que o resultado do plebiscito seja colocado em prática em 2014. De acordo com o calendário eleitoral, qualquer mudança nas regras do próximo pleito tem que ocorrer até outubro.

"Primeiro é preciso analisar essa questão do prazo, que pode dar um alívio no campo político", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O "alivio" mencionado pelo petista deve-se ao fato de que mudanças nas atuais regras podem atingir diretamente a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Pesquisa

Responsável pela articulação da base na Câmara, Chinaglia avalia que um dos impactos da queda de popularidade do governo nas últimas pesquisas é o surgimento de uma maior "exigência" por parte do Congresso.

"A pesquisa neste momento era de previsível queda, mas não tão acentuada. Vai exigir um trabalho de interlocução muito maior com a base. Vai exigir uma ação mais próxima", afirmou.

Integrante da base aliada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou que o momento é de "reflexão". "É preciso examinar, ler detidamente e entendê-las. A parti daí, cada um fazer a sua parte. Governo, partidos, políticos. Sem exceção. 2014 é amanhã", afirmou.

Para o ministro da secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, apesar da queda de Dilma nas pesquisas, os adversários não tiveram crescimento significativo. "Acho que houve queda, mas não está definido o destino. O porcentuais não marcam uma tendência", afirmou.

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