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Barroso é eleito para presidir a Primeira Turma do STF em 2023

A votação é feita entre os ministros que compõem o colegiado. É de praxe que o escolhido seja o membro mais antigo da Turma que ainda não tenha ocupado o cargo de presidente

A votação é feita entre os ministros que compõem o colegiado (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

A votação é feita entre os ministros que compõem o colegiado (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 16h05.

O ministro Luís Roberto Barroso foi eleito nesta terça-feira, 6, para presidir a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023.

Barroso vai substituir a ministra Cármen Lúcia. "Vossa Excelência é um homem que sabe para muito além do Direito", elogiou a atual presidente da Primeira Turma.

A votação é feita entre os ministros que compõem o colegiado. É de praxe que o escolhido seja o membro mais antigo da Turma que ainda não tenha ocupado o cargo de presidente.

Barroso foi eleito por aclamação - quando a escolha é unânime. Ele foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até fevereiro e é o atual vice-presidente do STF.

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"Ter a companhia de Vossas Excelências tem sido um alento nessa jornada dura que nós escolhemos. Mas a gente deve cumprir com alegria as missões que a vida nos dá", agradeceu o ministro.

Esta foi a última sessão da Primeira Turma em 2022. O colegiado julgou 4.970 processos ao longo do ano, em sessões presenciais, extraordinárias e virtuais.

Ao se despedir do cargo, Cármen Lúcia disse que os ministros trabalham com "empenho enorme".

"Críticas há, haverá, algumas ácidas, algumas legítimas, acho que outras nem tanto, mas de toda sorte a resposta que o Supremo Tribunal Federal, por esta Primeira Turma, consegue oferecer aos cidadãos brasileiros não deixa em desvalia, nem em desconhecimento o trabalho hercúleo, enorme, que é desenvolvido por esta Casa, como é nossa obrigação, mas também com empenho enorme", disse.

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