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Barros descarta validação de diploma de médicos venezuelanos

Atualmente, existem cerca de 50 médicos formados na Venezuela que já trabalham no programa Mais Médicos

Médicos: Barros afirmou que um dos objetivos da ação é promover a "interiorização" dos imigrantes (Megaflopp/Thinkstock)

Médicos: Barros afirmou que um dos objetivos da ação é promover a "interiorização" dos imigrantes (Megaflopp/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2018 às 19h05.

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou haver possibilidade de abertura de um edital extraordinário para contratação de venezuelanos para participar do Mais Médicos. A medida, no entanto, somente será adotada caso a equipe hoje disponível dentro do programa não seja suficiente para atender a demanda, sobretudo em Roraima, Estado que passou a receber grande número de venezuelanos.

Atualmente, existem cerca de 50 médicos formados na Venezuela que já trabalham no programa, mas em outras partes do País.

Uma das possibilidades é deslocar os profissionais para áreas de maior demanda, onde já exista um grande fluxo de migração.

Para isso, seria necessária a participação de Estados e municípios interessados. Barros, no entanto, descartou a possibilidade de fazer uma validação automática do diploma de médicos venezuelanos que imigraram recentemente, com o objetivo de fixá-los no País.

Em janeiro, foi assinado um plano de ação integrado, com ações para atender ao aumento de demanda por serviços de saúde, alimentação e assistência a pessoas que estão em situação de rua.

Barros afirmou que um dos objetivos da ação é promover a "interiorização" dos imigrantes, favorecendo a instalação do grupo em várias cidades, evitando que eles permaneçam concentrados na capital de Roraima.

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